20 Maio 2024, Segunda-feira

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Manuel Araújo feliz pelos progressos mas preocupado com carências

Manuel Araújo feliz pelos progressos mas preocupado com carências

Manuel Araújo feliz pelos progressos mas preocupado com carências

Presidente da Junta de Freguesia da Amora enalteceu avanços alcançados sem esquecer os problemas na educação, mobilidade e ambiente

 

Amora é cidade há 30 anos. Após ter subido a vila, em 1989, ascendeu a cidade quatro anos depois, em 1993. Manuel Araújo, presidente da Junta de Freguesia de Amora, enalteceu a requalificação e construção de vários equipamentos sociais, culturais e desportivos, mas mostrou-se preocupado com a educação, a mobilidade e o ambiente do concelho.

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Em declarações a O SETUBALENSE, o autarca explicou que as comemorações da efeméride decorreram ao longo do ano. “Foram trinta iniciativas, sobretudo, de natureza política e cultural, que culminaram com uma sessão solene, na Sociedade Filarmónica Operária Amorense”, esclareceu.

Manuel Araújo, homem nascido na região coimbrã, mas residente há décadas neste concelho, está a cumprir o terceiro mandato, por conseguinte, o último, à frente dos destinos de Amora. “O grande salto de Amora não aconteceu quando passou a cidade, mas logo depois do 25 de Abril, com a instituição do Poder Popular Democrático”, assinalou o autarca.

Entretanto, o estatuto de cidade escorou-se nas “infraestruturas que Amora já possuía, como o Centro de Saúde, Repartição de Finanças, Quartel de Bombeiros ou Esquadra de Polícia, entre outras”, refere.

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Nos últimos anos, porém, “foram instalados ou construídos importantes equipamentos culturais, desportivos e sociais, como o Quartel de Bombeiros de Amora, a Universidade Sénior, a Loja do Cidadão, o Centro de Treinos do Amora FC, o Pavilhão do Clube Desportivo e Recreativo Águias Unidas, o Centro Náutico de Amora, o Pavilhão Cidade de Amora, cuja inauguração está prevista para Agosto, ou o Centro Cultural, que será concluído no próximo ano”, indica.

Todavia, Manuel Araújo atribui muita importância a uma operação de carácter social: o realojamento de Vale de Xíxaros, que considera estar numa fase “muito avançada, pois “70% dos que ali habitavam já estão numa casa nova”.

No mesmo sentido, o presidente dá muita importância, também, à requalificação dos espaços públicos e das urbanizações mais antigas, que datam dos anos 50, 60 e 70.  “Vamos fazendo-a aos poucos, mas com carácter de urgência”.

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Entretanto, estão em construção os Centros de Saúde de Foros de Amora e o de Cruz de Pau. “A nossa grande batalha, essencial em todos os sentidos e para toda a população, é pelo Hospital do Seixal e a colocação de médicos de família”, clama Manuel Araújo, que informa que 20% da população da cidade não tem médico de família, ou seja, cerca de 14 mil cidadãos sem médico.

Autarca com apreensões em vários sectores

O autarca considera que ainda há mais carências. “Na área da educação, por exemplo, está na ordem do dia a requalificação e ampliação do parque escolar, sobretudo, no que respeita aos 2.ºs e 3.ºs ciclos e ensino secundário”, aponta Manuel Araújo, esforços que considera serem da responsabilidade do governo, que “pouco ou nada tem feito para dar solução a estas carências”, enaltece.

Outra área que merece a preocupação do autarca é a da mobilidade, e chama a atenção para a necessidade de “prolongar o metro de superfície”, para facilitar a ligação entre os vários meios de transporte, de “avançar com a construção do viaduto da A 10, que estava parado em Corroios, e do estabelecimento de um nó de acesso na A2, entre Corroios e Amora”.

Também o ambiente não escapa às apreensões do presidente. “O aterro da Amarsul, localizado no Pinhal Conde da Cunha, e que serve o Seixal e Almada, há muito que superou a sua capacidade. É um atentado visual, para a população, além dos maus cheiros que liberta para o ambiente. Mas o mais preocupante é que ainda não há um projecto alternativo”.

De qualquer forma, Manuel Araújo considera que há sempre algo que fica para trás. “Sim, gostaria de ter visto crescer um pólo comunitário que desse resposta às necessidades das famílias mais carenciadas, aos sem-abrigo, aos que lutam por uma habitação e ainda um pólo de residências para idosos, dotado de um serviço pluri-assistencial”, concluiu.

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