O serviço da Segurança Social em Santiago do Cacém está encerrado desde quinta-feira, devido à falta de segurança nas instalações, depois de ter caído parte do tecto, na sequência do mau tempo que se fez sentir.
“Na sequência das últimas intempéries, o Serviço de Atendimento de Santiago do Cacém encontra-se encerrado devido à degradação das condições de segurança para os clientes e trabalhadores”, informou o Instituto da Segurança Social, em resposta escrita remetida à agência Lusa.
Uma parte do tecto do edifício, propriedade da Casa do Povo local, caiu na quinta-feira passada, segundo relatou à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, o que “obrigou ao encerramento imediato dos serviços”.
Os serviços de atendimento mais próximos estão nas sedes dos concelhos vizinhos de Sines e de Grândola.
Álvaro Beijinha defendeu que sejam “reunidas as condições rapidamente para que o serviço continue a ser prestado em Santiago do Cacém ou, pelo menos, dentro do concelho e que os munícipes não tenham que se deslocar a concelhos vizinhos”.
Apesar de a queda do tecto ter “precipitado” o encerramento dos serviços, o autarca adiantou que o Instituto da Segurança Social já pretendia sair daquelas instalações por falta de condições.
“Recentemente tivemos uma reunião com a directora distrital de Setúbal [do Instituto da Segurança Social], Natividade Coelho, em que falámos da necessidade de ter que sair daquelas instalações, uma vez que estavam a precisar urgentemente de obras e tinham que encontrar uma solução alternativa”, disse.
Na resposta remetida por escrito à agência Lusa, o Instituto da Segurança Social não indica para quando está prevista a reabertura dos serviços, mas assegura que “está a envidar todos os esforços para encontrar uma solução transitória até à resolução desta situação”.
No site da autarquia, o presidente da Câmara Municipal, manifestou que quer “soluções rápidas para manter o serviço da Segurança Social em Santiago do Cacém”.
A Câmara, adianta o autarca na mesma nota informativa, já manifestou disponibilidade para ceder um espaço, que precisa de ser avaliado, para se saber se é possível a sua adaptação.
“É uma situação que nos preocupa bastante, é um serviço público absolutamente determinante para o concelho, pois presta serviço a muita gente”, reforça. A concluir, Álvaro Beijinha lamenta a situação, lembrando: “Há questões que são imponderáveis, mas neste caso já se sabia que o edifício em que a Segurança Social funcionou até há bem pouco tempo já padecia de problemas graves.”
DIÁRIO DA REGIÃO com Lusa