IP equaciona soluções para melhoria dos caminhos paralelos ao IP8 em Santiago do Cacém

IP equaciona soluções para melhoria dos caminhos paralelos ao IP8 em Santiago do Cacém

IP equaciona soluções para melhoria dos caminhos paralelos ao IP8 em Santiago do Cacém

“Melhoria dos acessos às habitações terá de ser, necessariamente, articulada” com a Câmara de Santiago do Cacém, “e autoridades competentes”, refere a empresa

A Infraestruturas de Portugal (IP) está a equacionar “várias soluções” para melhorar os caminhos paralelos ao Itinerário Principal (IP) 8, no concelho de Santiago do Cacém, alvo de reclamações, revelou esta segunda-feira a empresa.

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De acordo com a IP, numa resposta por escrito a questões colocadas pela agência Lusa, a “melhoria dos acessos às habitações terá de ser, necessariamente, articulada” com a Câmara de Santiago do Cacém, “e autoridades competentes”.

Para tal, a IP está “a equacionar várias soluções” que “poderão passar pela optimização, sempre que possível, dos caminhos paralelos/restabelecimentos previstos em obra ou, em alternativa, à celebração de acordos/parcerias com a autarquia para o mesmo efeito”, indicou.

“O prazo de implementação dependerá das soluções que vierem a ser definidas”, acrescentou a empresa.

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A obra, a cargo da IP e financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “prevê a melhoria das condições de circulação e segurança”, com a duplicação do troço do IP8 para perfil de auto-estrada, em cerca de 15 quilómetros, entre o nó de Roncão e Relvas Verdes, no concelho de Santiago do Cacém.

À Lusa, a empresa disse estar “ciente das preocupações da população” face à degradação dos acessos e reconheceu “que, uma intervenção desta natureza, pode causar danos nas vias utilizadas” por dezenas de moradores e proprietários de terrenos.

Um grupo de moradores e autarcas realizou, no sábado, uma acção de sensibilização a alertar para a degradação destas vias e a exigir que sejam garantidos os acessos às ligações paralelas ao IP 8, depois de ter lançado um abaixo-assinado que recolheu mais de 600 assinaturas.

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“A nossa maior preocupação é o futuro da nossa vida no dia-a-dia, não só no decorrer desta obra, mas também depois da obra concluída, uma vez que o projecto não contempla as acessibilidades às nossas casas e as vias paralelas não estão contempladas com qualquer reparação ou alargamento”, disse à Lusa Nelson Pereira, um dos promotores da acção.

A este propósito, também o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, pediu uma reunião “com carácter de urgência” ao secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo.

Na resposta à Lusa, a IP esclareceu que, no âmbito do contrato da empreitada, “tem-se empenhado na conservação das estradas afectadas, directa ou indirectamente pela obra”, apesar das “condições meteorológicas desfavoráveis” que condicionaram estes trabalhos.

“Na atual intervenção foram efectuados alguns ajustes pontuais ao projecto original de caminhos paralelos da subconcessão, com o intuito de ampliar a [sua] extensão” e “rectificar alguns [dos] caminhos executados na anterior intervenção da subconcessão, entre Relvas Verde e Roncão, que, entretanto, se encontram em mau estado”, argumentou.

Questionada pela Lusa se a melhoria desses acessos está prevista no âmbito do atual projecto, a IP explicou que “vai redefinir os movimentos de acesso à auto-estrada por motivos de segurança rodoviária” e precisou que “numa primeira fase”, esta situação “exigirá novos hábitos e rotinas da população”.

“Na intervenção em curso, e à semelhança do projecto original da subconcessão do Baixo Alentejo, o princípio subjacente à definição dos caminhos e/ou restabelecimentos foi o da reposição de todos os caminhos interceptados pelo futuro IP8”, através “de passagens agrícolas e posterior ligação aos caminhos adjacentes existentes, assegurando desta forma o acesso aos terrenos interceptados”, referiu.

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