A Câmara de Santiago do Cacém apresentou nos últimos meses quatro queixas às autoridades por atos continuados de vandalismo, praticados por desconhecidos, no passeio das Romeirinhas, em Santiago do Cacém.
Um dos últimos atos de vandalismo aconteceu há cerca de duas semanas e deixou o Castelo e o passeio das Romeirinhas, na cidade de Santiago do Cacém, sem iluminação após a destruição de projetores e de dezenas de iluminarias decorativas.
Um prejuízo que ainda está a ser quantificado pela Câmara de Santiago do Cacém. “A iluminação estava toda acesa até que vandalizaram algumas das iluminárias decorativas do passeio das Romeirinhas e todos os projetores da envolvente da muralha do Castelo”, confirmou o vereador Albano Pereira ao Diário da Região.
“Tivemos de colocar as iluminarias em segurança porque, na sequência destes atos, quem por ali passasse podia ser alvo de uma descarga elétrica ao mexer num dos cabos que ficaram visíveis, assim optamos por desligar os equipamentos por uma questão de segurança”, reforça o autarca que diz que os equipamentos públicos têm sido o alvo preferencial dos desconhecidos.
“Os grafitis também é um ato de vandalismo com que infelizmente temos de lidar e que são frequentes em vários muros do Passeio das Romeirinhas e até os bancos que foram colocados ao longo do passeio não escapam”, lamenta o autarca que reconhece estar perante atos de vandalismo “gratuitos”.
No entanto, a autarquia não baixa os braços e diz que vai continuar a apresentar queixa nas autoridades a fim de serem imputadas responsabilidades. “Se a autoridade conseguir identificar os autores destes atos de vandalismo, terão de ser responsabilizados”, garante.
Em comunicado à população, a Câmara de Santiago do Cacém informa que os serviços já estão a proceder à reposição de todos os elementos destruídos e que até à resolução dos danos causados aos equipamentos, a iluminação do Passeio das Romeirinhas e do Castelo vai permanecer desligada.
Fonte do Destacamento de Santiago do Cacém da Guarda Nacional Republicana confirmou ao Diário da Região o registo de seis autos de noticia por destruição de património tendo todas as queixas sido remetidas para o Ministério Público.
Desde o ano passado que, devido às queixas, a GNR reforçou o patrulhamento na zona histórica, adiantou a mesma fonte.