Álvaro Beijinha foi reeleito e manteve, assim, a maioria absoluta que já havia conseguido com a CDU em 2013. A Coligação Democrática Unitária até subiu ligeiramente a votação e assegurou quatro lugares no executivo composto por sete. Voltou a conquistar a Assembleia Municipal e arrebatou todas as freguesias, excepto Alvalade. Ou seja, “comeu tudo” e, ao contrário da eterna canção de Zeca Afonso, deixou qualquer coisa (leia-se uma freguesia) para os socialistas. Beijinha parte, assim, numa posição confortável para o seu segundo mandato.
Este concelho, de resto, não mudou muito em relação aos resultados registados em 2013. O PS voltou a consolidar-se como segunda força no executivo camarário, mantendo os dois vereadores que já tinha, não obstante ter crescido cerca de duas centenas de votos. E reforçou a maioria que já detinha na Junta de Freguesia de Alvalade.
Já o PSD, que quatro anos antes já havia elegido um vereador, não conseguiu melhor apesar de se apresentar agora coligado com o CDS-PP. Manteve um lugar no executivo, tenho aumentado também à volta de 200 votos.
O Bloco de Esquerda foi o partido que mais cresceu. Quase que duplicou a votação alcançada em 2013, ainda assim insuficiente para chegar a ter representação no executivo.