Banda algarvia e jovem artista lisboeta são concertos esperados no certame do Cercal do Alentejo
Entre os petiscos de um festival com estas características, a vertente musical merece destaque nesta edição do Festival da Patanisca.
Já hoje, pelas 22 horas, sobe ao palco o grupo Brasa Doirada, uns algarvios que se dedicam ao cante alentejano e á sua divulgação. Com 8 anos de existência, Brasa Doirada são quatro amigos – Daniel Cordeiro, Pedro Dias, Nuno Fialho e Nelson Law.
Quatro vozes apoiadas pelos seus instrumentos (cavaquinhos, guitarra e bandolim), adicionando-lhe algum humor, que neste enquadramento fica sempre bem.
Entretanto amanhã, á mesma hora, será a vez de Carolina de Deus, uma revelação recente da música em Portugal. Com 23 anos, o tema “Talvez” trouxe esta jovem lisboeta, e eventual futura advogada, para a ribalta.
A adesão levou a estar nomeada para revelação do ano nos Globos de Ouro de 2022. Com referências musicais que vão de Carolina Deslandes ou Bárbara Tinoco, passando por Jorge Palma ou Caetano Veloso, o primeiro grande concerto que a marcou foi o dos Rolling Stones, quando tinha cerca de 15 anos.
Seguiu-se depois o tema “Querido futuro namorado” e concertos em nome próprio no Teatro Maria Matos em Lisboa e no Teatro Sá da Bandeira no Porto. Um álbum está prestes a sair e novo tema já foi apresentado.
Chama-se “Dores de crescimento” e é um dueto com António Zambujo sendo já uma presença massiva na rádio portuguesa, tendo já reservado, para 2024, o Coliseu em Lisboa.
Na noite deste sábado estará no Cercal do Alentejo e poucas duvidas existirão quanto ao sucesso do evento.