Na última Assembleia Municipal, o problema do lixo importado de Itália voltou a estar em cima da mesa
A questão foi levantada por um cidadão no período destinado às questões dos munícipes. Segundo Paulo Lobato, “apesar do secretário de Estado do Ambiente considerar banal o envio do lixo para a cidade, não podemos continuar em silêncio e a contribuir para o triângulo do cancro, em Setúbal”.
Face à questão, o deputado social-democrata Paulo Calado considerou ser “importante a elaboração de uma moção pelo executivo camarário contra a vinda dos resíduos”. Já Manuel Fernandes da bancada municipal do PS reforçou que “a prioridade dos socialistas é a saúde pública dos setubalenses e que a acumulação de toneladas e toneladas de resíduos prejudica as populações”. Nuno Magalhães, deputado do CDS-PP, também exigiu explicações sobre o problema. “Ficámos a saber que foram feitos dois requerimentos, um pelos Verdes a 4 de Novembro e outro pelo PS, a 11 de Novembro. Acho que seria mais importante saber se houve respostas e quais”, insistiu.
Em resposta às bancadas da oposição, Maria das Dores Meira, presidente da Câmara de Setúbal assegurou que o executivo camarário “já questionou o ministro do Ambiente sobre o assunto, mas ainda não obteve resposta e que está a apreciar a acta do Citri-Centro Integrado de Tratamento de Resíduos Industriais”.