27 Junho 2024, Quinta-feira

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Vereadora do MIM defende isenção de IMI para bombeiros

Vereadora do MIM defende isenção de IMI para bombeiros

Vereadora do MIM defende isenção de IMI para bombeiros

Regalias para soldados da paz estiveram em debate na ultima reunião de Câmara

 

A vereadora do MIM, Palmira Hortense, sugeriu à Câmara de Palmela, que seguisse o exemplo da sua congénere de Penafiel, que isentou os bombeiros do concelho de pagamento do IMI.

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A Câmara de Penafiel tal como a de Palmela, apoia três associações de bombeiros, e “foi o primeiro município” a  “isentar de IMI todos os bombeiros das três corporações, até 150€/ano, valor médio do referido imposto no concelho de Penafiel”. Os bombeiros de Penafiel irão “beneficiar de uma contribuição municipal de apoio à renda, de montante idêntico, bem como a atribuição de outras medidas, já aprovadas, comoum seguro de saúde para todos os “soldados da paz” e ainda a atribuição de uma tarifa social para a água e saneamento, para o agregado familiar do bombeiro”.

O presidente da Câmara de Palmela, Álvaro Amaro, respondeu para “pôr os pontos nos iis” dizendo que “não há enquadramento legal para redução aos bombeiros do IMI e desafio a provarem o contrário”. O edil afirmou conhecer “muitas câmaras que já falaram nisso, mas não o conseguiram aplicar“ e acrescentou que “nem a redução da tabela da água tem enquadramento”, sublinhando que a lei tem de ser cumprida “quer concorde ou discorde”.

O autarca concluiu “estamos disponíveis para alargar benefícios aos bombeiros, mas cumprimos a lei”.

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Para o vereador Paulo Ribeiro, da Coligação Palmela Mais, “há uma dúvida porque a lei já existe (decreto Lei 64/2019), aplicando-se às associações, mas faria sentido que fosse dada aos bombeiros para incentivar o voluntariado”. Também Álvaro Amaro lembrou que “o apoio fiscal aos bombeiros é um compromisso eleitoral da CDU e daí que tenhamos pedido à Associação Nacional de Municípios uma clarificação desta lei”.

O vereador socialista Raúl Cristóvão lembrou que a lei foi “aprovada pelo PS, BE e PCP” e disse ter recebido “a informação que a medida será alargada aos 308 municípios para regulamentar a lei, que acaba de ser aprovada na Assembleia da República”.

 

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ANPC aprova Plano Municipal de Protecção Civil

 

O presidente Álvaro Amaro anunciou que a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) aprovou o Plano Municipal de Proteção Civil de Palmela, que irá “dar resposta às acções de prevenção de riscos coletivos, naturais e tecnológicos e às operações de proteção civil de âmbito municipal”.

Álvaro Amaro explica que o plano “tem por objetivo o planeamento prévio das operações de protecção civil” e a “criação de condições para um empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os meios disponíveis para as operações de socorro e assistência, contribuindo para uma gestão eficaz das acções de emergência”.

O autarca fez um balanço das situações ocorridas, tendo havido “oito incêndios rurais e 27 urbanos”, que se traduziram em “84 hectares de área ardida”, mas reconhece que “a pronta e rápida intervenção dos bombeiros tem evitado situações mais graves” que “o helicóptero sediado na Base Aérea do Montijo tem sido uma grande ajuda”.

Para o edil “os proprietários dos terrenos têm uma responsabilidade acrescida” e neste momento “existem 22 reclamações da falta de limpeza de terrenos na área rural e urbana”.

A Câmara de Palmela tem em andamento 117 processos e existem 212 notificações pedidas, revela o presidente palmelense, explicando “procedemos à limpeza de quase 400 hectares de limpeza de terrenos, sem contar com o trabalho realizado na zona da Arrábida a nível da desmatação e limpeza de bermas” e acrescenta que “alguns dos terrenos são da responsabilidade dos proprietários, que são negligentes”, mas também ocorrem situações pontuais como “o incêndio que se verificou junto à Barragem de Rio Frio, que resultou da queda de raios que mandaram árvores abaixo”, explicou.

 

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