25 Julho 2024, Quinta-feira

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Vacinação contra a covid-19 em lares foi retomada mas ainda preocupa

Vacinação contra a covid-19 em lares foi retomada mas ainda preocupa

Vacinação contra a covid-19 em lares foi retomada mas ainda preocupa

A vacinação a profissionais e utentes dos lares do concelho vai prosseguir | Foto Lusa

Álvaro Amaro quer ver processo concluído. Surtos recentes em estruturas residenciais levam autarca a reforçar alerta. Vacinas voltaram a ser dadas na semana passada

 

O Centro de Vacinação contra a covid-19 no Pinhal Novo já permitiu inocular um total superior a 76 mil pessoas. Até 26 do passado mês, segundo os dados transmitidos pelo Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) Arrábida à Câmara Municipal de Palmela, tinham sido administradas “44 636 vacinas relativas à 1.ª dose (3 438 são de inoculação única, da Janssen)” e “31 836 [referentes] à 2.ª toma”. Álvaro Balseiro Amaro, presidente da autarquia, realça a “excelente resposta” que tem sido dada no centro de vacinação em massa, mas volta a mostrar preocupação com a cobertura em falta nas estruturas residenciais para idosos.

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“O Centro de Vacinação de Pinhal Novo tem funcionado muito bem, com muitas referências positivas. Continuamos a fazer um esforço muito grande, financeiro, logístico e de pessoal, para assegurar essa continuidade. Mas estamos apreensivos com a falta de capacidade, de condições, de vacinas, para inocular em lares”, admite o autarca, que já havia deixado um alerta às entidades competentes. Até porque “surgiram alguns casos em lares, recentemente”.

“Há quem não tenha sido ainda vacinado. Tem havido falta de recursos humanos e de vacinas para os utentes mais idosos, para lares, que são urgentes. São lares particulares, que merecem ser integrados rapidamente. Sabemos que isso implica desviar recursos do centro de vacinação, mas também implica a existência das vacinas aconselhadas para os idosos”, adianta o edil, que faz no entanto notar que a situação conheceu evolução nos últimos dias, com o serviço municipal da Protecção Civil a ser chamado para “apoio logístico a uma jornada de vacinação que deve prolongar-se até ao próximo sábado”.

“Desde a semana passada que o quadro tem vindo a alterar-se. Foram, entretanto, vacinadas pessoas em três lares não legalizados e até houve um onde não pôde ser feito o processo face à existência de um surto no local”, disse.

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ACES Arrábida lembra alteração de norma

Na passada semana, em resposta a um conjunto de questões enviado por O SETUBALENSE ao director-executivo do ACES Arrábida, Luís Pombo, a assessoria de comunicação explicou que “durante a 1.ª fase, a vacinação dos lares do concelho de Palmela ficou completa abrangendo as instituições que forneceram os elementos identificativos necessários ao processo, tendo em conta a norma de vacinação contra a covid-19 vigente durante esse período”.

O ACES Arrábida admite que houve adaptações ao plano de vacinação, face à alteração da norma contra a covid-19 que prevê que os residentes e profissionais de lares e instituições similares, que recuperaram de infecção por SARS-CoV-2, diagnosticada há pelo menos três meses, possam ser vacinados. “Esta redução de seis para três meses exigiu alterações ao planeamento no âmbito da vacinação dos residentes e profissionais que não foram abrangidos pela vacinação na primeira fase, por história de covid-19 positivo, contudo, importa referir que desde a alteração da norma que estamos a vacinar estas estruturas residenciais para idosos”, garante o ACES Arrábida.

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Facto é que, no concelho, a vacinação nestas estruturas foi retomada na passada semana e o processo ainda continua por concluir.

“Os residentes que se encontram por vacinar são aqueles que recusaram a vacinação, os que tinham história de infecção por SARS-CoV-2 e eventualmente alguns novos residentes que entretanto foram admitidos após a conclusão da vacinação na instituição”, defende o ACES Arrábida. “Não é possível estabelecer um tempo limite para o término da vacinação destas estruturas face às variáveis envolvidas: a elevada rotatividade de residentes e profissionais destas estruturas, disponibilidade de vacinas, bem como das próprias estruturas”, admitiu o ACES Arrábida, a concluir.

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