Troféu Internacional da Arrábida em ciclismo disputa-se domingo com 17 equipas

Troféu Internacional da Arrábida em ciclismo disputa-se domingo com 17 equipas

Troféu Internacional da Arrábida em ciclismo disputa-se domingo com 17 equipas

Prova ganha nova denominação nesta 8.ª edição. Partida de Sesimbra, passagem por Palmela e meta em Setúbal. Três prémios de montanha

A Clássica da Arrábida passa, a partir deste ano, a denominar-se Troféu Internacional da Arrábida, mas a essência da prova, de acordo com a organização, mantém-se. São 173,8 quilómetros que o pelotão, composto por 17 equipas, irá percorrer pelos três concelhos da Serra da Arrábida, Palmela, Setúbal e Sesimbra, no próximo dia 23.

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A partida será dada ao final da manhã (11h40) em Sesimbra (Avenida da Liberdade), com os ciclistas a passarem depois por Palmela. A meta estará instalada em Setúbal, na Avenida Luísa Todi, estando a chegada prevista para as 15h50.

Num percurso maioritariamente plano, nota para os três prémios de montanha, um em cada um dos três concelhos integrados neste Troféu Internacional da Arrábida. Os últimos 50 quilómetros prometem muitas movimentações na luta pela vitória final, com a última contagem de montanha a ser passível de assumir papel decisivo pela sua proximidade com a linha da meta.

A oitava edição da prova portuguesa foi apresentada, na última sexta-feira, no Espaço Fortuna Artes e Ofícios na Quinta do Anjo. Na sessão marcaram presença Cândido Barbosa, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (entidade organizadora), Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, Pedro Pina, vereador na Câmara Municipal de Setúbal, e Alain Pereira, chefe do Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara Municipal de Sesimbra.

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Cândido Barbosa classificou a prova como “um desafio para campeões” e destacou a importância do evento para os três municípios, ao promover o que o “território tem de bom” e pelo “retorno para a economia local” que acarreta. “Temos todos os ingredientes para que possa ser uma prova ainda mais internacional e de referência”, disse.

Autarcas sublinham promoção do território
Já Álvaro Amaro destacou “uma parceria coesa, com oito anos”, e adiantou: “Continuamos fortemente empenhados e fazemos votos de que, este ano, a prova continue a suscitar interesse, que seja uma boa bandeira para a modalidade e mais uma forma de promover o território Arrábida”.

Um desejo reforçado por Pedro Pina, que espera que esta edição do troféu “de referência nacional e internacional“ continue a afirmar-se como uma prova “muito competitiva”, numa modalidade que “valoriza o território de uma forma como nenhuma outra consegue fazer”.

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Até porque, conforme avançou Alain Pereira, esta ocasião “é uma celebração da região, da sua cultura e tradições”.

O pelotão vai contar com 17 equipas: Anicolor-Tien21, AP Hotels & Resorts-Tavira-SP Farense, Aviludo-Louletano-Loulé, Credibom-LA Alumínios_Marcos Car, Efapel Cycling, Feirense-Beeceler, GI Group Holding-Simoldes-UDO, Rádio Popular-Paredes-Boavista e aTavfer-Ovos Matinados-Mortágua. A estas nove equipas continentais portuguesas juntam-se as três melhores formações nacionais no ranking sub-23: Óbidos Cycling Team, Porminho Team e Soma Group. Completam o elenco cinco equipas internacionais: Caja Rural- Alea (Espanha), Club Ciclista Padronès Cortizo (Espanha), Illes Balears Arabay Cycling (Espanha), Project Echelon Racing (EUA) e UAE Team Emirates Gen-Z (Emirados Árabes Unidos).

Nos últimos três anos, a prova tem sido dominada pelos espanhóis da Caja Rural com duas vitórias de Orluis Aular e uma de Joseba Lopez, campeão em título.

Durante a apresentação do troféu foi, também, assinado o contrato programa de desenvolvimento desportivo entre a Federação Portuguesa de Ciclismo e os municípios de Palmela, Setúbal e Sesimbra, relativo à organização da prova e de três “Opens” de Escolas de Ciclismo em 2025.

Destaque UAE de João Almeida e Pogacar a grande novidade

“Num esforço extra conseguimos a presença daquela que é, talvez, a maior escola de formação do mundo, a UAE, um verdadeiro exemplo para os mais novos”, realçou Cândido Barbosa na cerimónia de apresentação. “O nosso objectivo é ter cada vez mais referências a nível internacional nesta prova. A UAE é a equipa que melhor trabalha a formação, a que está mais atenta”, reforçou o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo. A UAE é a equipa onde predominam os nomes de João Almeida e do “fenómeno” Tadej Pogacar. Na prova portuguesa a equipa árabe apresenta os seus candidatos a futuros campeões que actualmente afirmam as suas candidaturas na UAE Team Emirates Gen-Z.

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