Refeições cruas em escolas de Palmela foram mandadas para trás

Refeições cruas em escolas de Palmela foram mandadas para trás

Refeições cruas em escolas de Palmela foram mandadas para trás

Escolas devolveram ontem comida fornecida crua pela Uniself. Crianças só almoçaram às 14 horas e mal. Pais dizem que alimentação escolar está a degradar-se e acusam a autarquia de passividade

 

Escolas do concelho de Palmela devolveram ontem, quinta-feira (2) as refeições fornecidas pela empresa Uniself, por a comida estar crua, revelou ao DIÁRIO DA REGIÃO o presidente da direcção da Associação de Pais da EB1 Nº 2 de Palmela, que integra o Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela.

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“Ontem foi o caos completo já que a comida chegou crua às escolas tendo sido remetida para trás”, diz Jorge Duro que é também membro dos órgãos sociais da FERSAP – Federação Regional das Associações de Pais do Distrito de Setúbal e da UAP – União das Associações de Pais do Concelho de Palmela.

De acordo com a mesma fonte, só às 14 horas é que alguns alunos conseguiram comer a sua refeição e “em quantidade insuficiente”.

Jorge Duro acrescenta que a directora do agrupamento escolar fez de imediato uma reclamação aos serviços da Câmara Municipal de Palmela.

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A empresa fornecedora é a Uniself, contratada este ano pela autarquia para o fornecimento de refeições escolares em Palmela.

Segundo este responsável, o serviço de alimentação escolar tem vindo a piorar.

“Desde o início deste ano lectivo, temos assistido a uma degradação da alimentação escolar, onde tem sido registadas várias reclamações sobre a qualidade da comida e a sua confecção”, refere Jorge Duro, acrescentando que “como pai, e representante dos pais e encarregados de educação, sinto-me ultrajado com esta situação e com a passividade com que a mesma está a ser tratada pelos serviços da CMP”.

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O presidente da associação diz ainda que os pais se sentem enganados, porque têm” tem de pagar as refeições, já para não falar no que pode acontecer com a saúde dos seus filhos”.

O DIÁRIO DA REGIÃO contactou já esta manhã a empresa Uniself e a Câmara de Palmela mas ainda não obteve respostas.

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