10 Agosto 2024, Sábado

- PUB -
Poceirão e Marateca beneficiam de 6,5 M€ de investimento

Poceirão e Marateca beneficiam de 6,5 M€ de investimento

Poceirão e Marateca beneficiam de 6,5 M€ de investimento

|

Plano metropolitano. Autarcas assinaram acordos para 31 operações integradas locais em 67 comunidades desfavorecidas da AML, num total de 121,5 M€

 

Os 18 autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) rubricaram, na última sexta-feira, os respectivos acordos para execução das operações integradas locais até final de 2025, no âmbito do plano metropolitano “Comunidades em Acção”. A cerimónia, presidida por Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, decorreu no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, em Odivelas, e a Palmela cabe cerca de 6,5 milhões de euros – dos 121,5 milhões referentes ao total de 31 operações em 67 comunidades desfavorecidas dos vários municípios da AML.

- PUB -

O investimento é sustentado com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e no concelho palmelense será beneficiado o território da União das Freguesias de Poceirão e Marateca. “A Operação Integrada Local Poceirão e Marateca representa um investimento global de cerca de 6,5 M€, co-financiado a 100%, e tem como líder o município de Palmela, que divide o desenvolvimento de algumas acções com a União das Freguesias de Poceirão e Marateca, responsável pela gestão financeira da operação”, revelou a Câmara Municipal, em nota de Imprensa.

A intervenção “assenta numa parceria local com entidades como o IEFP, o ACES Arrábida e o movimento associativo, incluindo associações desportivas, culturais e IPSS, sendo estas, na sua maioria, as destinatárias finais das acções a realizar”, explica o município.

Na prática, as acções pretendem dar resposta em sete eixos – ambiente e valorização do espaço público; cultura e criatividade; educação; cidadania e empoderamento das comunidades; emprego e economia local; saúde; e dinamização social – com o propósito de combater a exclusão sócio-territorial e a pobreza.

- PUB -

Durante a apresentação, a ministra considerou que o plano metropolitano é um bom exemplo de aplicação de verbas do PRR, além de apontar como fundamental a criação de sinergias entre a sociedade civil e as administrações central e local para que seja possível atingir uma meta com prazo definido. “Até 2030, o Governo tem o objectivo de retirar 630 mil pessoas da pobreza”, disse Mariana Vieira da Silva.

Uma visão que acabou por ser secundada pelo primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto de Carvalho, ao reforçar que o plano apresentado vem provar que “é indispensável” dar continuidade “a políticas públicas que apoiem aqueles que têm carências mais graves”. O responsável da AML lembrou ainda que cada uma das 31 operações integradas locais conta, no mínimo, com um investimento de 2,75 milhões de euros.

A sessão foi encerrada por Carla Tavares, presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, que vincou a importância “muito significativa” do plano “Comunidades em Acção”, tendo em vista “a promoção da coesão social e territorial” em cada um dos municípios que compõem a AML.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -