Palmela: Requalificação do espaço público e património mudam imagem do concelho

Palmela: Requalificação do espaço público e património mudam imagem do concelho

Palmela: Requalificação do espaço público e património mudam imagem do concelho

Salão Nobre aguarda por visto do Tribunal de Contas há mais de seis meses

Chafariz D. Maria I, Paços do Concelho, antigo Largo da Mitra e Capela de S. João Baptista vão ser alvo de intervenções durante este ano

 

A Câmara de Palmela viu aprovadas candidaturas, que irão concretizar-se este ano e alterar a imagem do concelho.

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Algumas das requalificações são fruto de reivindicações, como a conservação do Chafariz D. Maria I, cujo concurso contempla um investimento de cerca de 29 mil euros e envolve o concurso para tratamento da alvenaria e das cantarias dos tanques, da
rede de águas e a pintura. O Município mandou elaborar o projecto, aprovado pela Direcção Geral do Património, que custou cerca de 11 mil euros.

“A empreitada está em curso e esperamos ter o chafariz reabilitado na Primavera”, anunciou o presidente da autarquia, Álvaro Amaro, na última sessão de câmara de 2019.
O Chafariz D. Maria I é um monumento de interesse público desde 2012, que foi mandado construir por D. Jorge, Mestre da Ordem de Santiago.

Álvaro Amaro

Recuperação dos Paços do Concelho

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A recuperação do Salão Nobre e Paços do Concelho já tem a empreitada adjudicada no montante de 725 mil euros. A segunda área de intervenção será a reabilitação do salão nobre e áreas adjacentes nos pisos 0 e 1, totalmente financiada pela Câmara de
Palmela.

O edifício datado do século XVI será alvo de intervenções a nível da recuperação das pinturas murais do salão nobre e beneficiará da criação de uma entrada de nível para que qualquer pessoa possa aceder ao espaço. Mas a primeira intervenção inclui a reabilitação das fachadas e coberturas, saguão, zona da arcada, galeria e pátio exterior poente.

De modo a assegurar a preservação histórico-patrimonial do salão nobre, o restauro das pinturas existentes será uma das principais acções a realizar. A obra será cofinanciada por fundos comunitários, no âmbito do Portugal 2020 (PEDU-PARU).

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Mas o avanço da obra aguarda pelo visto do Tribunal de Contas, que já foi pedido há mais de seis meses.

Álvaro Amaro lembrou que a obra “não se fez, como estava previsto, em 2019 e volta a integrar o Orçamento para 2020”, lamentando: “Aguardamos o visto com o Tribunal de Contas a queixar-se que não tem pessoal”.

Ligação ao Largo da Mitra

A segunda fase da requalificação do Jardim José Maria dos Santos irá avançar com a ligação à Rua Infante D. Henrique, no antigo Largo da Mitra, para a beneficiação do espaço e área circundante.
As obras com um investimento superior a 190 mil euros, serão cofinanciadas em 50% pelo FEDER, e apostam na mobilidade com a promoção da criação de condições de apoio à rede ciclável na zona sul de Pinhal Novo. A requalificação inclui um
espaço de parqueamento com a colocação de iluminação led, a instalação de mobiliário urbano, ilha ecológica, posto de carregamento de veículos eléctricos e a colocação de um abrigo de passageiros de transportes públicos.

A intervenção envolve a articulação com ligação Intermodal Pinhal Novo Sul para promover um interface em torno da estação ferroviária. A obra irá avançar com dinheiros resultantes de um empréstimo, que terá que ser aprovado pela Assembleia Municipal de
Palmela.

Capela de S. João Baptista

Outra das obras mais reivindicadas pela população de Palmela é a requalificação da Capela de S. João.

A intervenção visa o uso do imóvel pela comunidade local, pelo município de Palmela, pela Paróquia e pela Diocese, fazendo da Capela de São João Baptista um equipamento cultural aberto ao público. Isto no âmbito de uma rede de espaços visitáveis
no concelho de Palmela e na Diocese de Setúbal, que valorize o património histórico-cultural e religioso, e seja veículo de educação patrimonial e de turismo cultural e religioso, quer através de um espaço museológico permanente dedicado à Arte Sacra, quer de exposições, conferências, recitais e artes. A obra envolve um investimento de 400 mil euros, com uma comparticipação de 50 mil euros da Diocese de Setúbal, de acordo com o protocolo assinado com a Paróquia de Palmela e a Câmara de Palmela.

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