Palmela e Guimarães unem-se para recuperar turismo

Palmela e Guimarães unem-se para recuperar turismo

Palmela e Guimarães unem-se para recuperar turismo

Autarquias partilham “experiências e saberes” para alavancar sector nos dois concelhos

 

Recuperar os indicadores que o sector turístico apresentava em Portugal, em particular em Guimarães e Palmela no ano de 2019, pré covid, é um dos principais desafios no acordo estabelecido entre os dois municípios.

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Depois de, em 2015, ter feito protocolo semelhante a Sul com Silves, a autarquia palmelense aponta agulhas a Norte e avança com uma parceria que visa a dinamização turística com acções conjuntas para promover a valorização e atractividade deste segmento em ambos os concelhos.

O protocolo assinado numa cerimónia, que teve lugar na Igreja de Santiago, Castelo de Palmela, na passada sexta-feira, tem nesta primeira fase a duração de dois anos sendo renovável por períodos iguais.

Álvaro Amaro, presidente da Câmara de Palmela, vê neste acordo “uma oportunidade de partilha de informação e estabelecimento de sinergias que permitam complementar experiências e saberes, acrescentar valor”.

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O autarca confia que este protocolo ajude a recuperar os bons indicadores que o sector do turismo registava em Palmela no ano de 2019, mas deixa um alerta. “Para isso temos de ser sustentáveis e diferenciadores”.

É tempo, disse ainda, “de reforçar a aposta no turismo de natureza, no turismo verde e no turismo acessível. É vital atrair públicos qualificados que preferem a tranquilidade, horizontes abertos e o contacto próximo com o mundo natural ao buliço dos grandes centros urbanos”.

Sofia Ferreira, vereadora responsável pelo Turismo na Câmara Municipal de Guimarães, salientou a importância deste tipo de parcerias. “Hoje mais do que nunca o trabalho em conjunto é determinante para promovermos o desenvolvimento. Este tipo de aproximação entre municípios é importante para, em conjunto, engrandecermos os nossos territórios”.

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A autarca minhota realçou a importância que o turismo tem para os dois municípios por isso, neste protocolo, vai merecer uma atenção muito especial. “Vai receber prioridade quase total de ambas as partes. Sendo o turismo transversal a toda a actividade económica acaba por ser vulnerável a situações externas como foi o caso da covid. Até então os níveis de crescimento do sector em Guimarães eram brutais. No início de 2020 previam-se mesmo números ainda melhores mas a pandemia não o permitiu, por isso, a prioridade vai para retomar esse caminho de grande crescimento”, concluiu.

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