Investimento de 363 mil euros (+IVA) é comparticipado em 50% pelo FEDER. Vão ser criados três trajectos
Ao todo vão ser requalificados 1 783 metros quadrados de espaços exteriores para criação de percursos acessíveis no Castelo de Palmela. As obras já estão em curso e representam um investimento estimado em 363 mil e 505 euros, a que acresce IVA.
A empreitada – integrada no programa PRARRÁBIDA-CAFA – “possibilitará a todos os cidadãos melhores condições de fruição do monumento” e beneficia de co-financiamento “pelo FEDER em 50%, no âmbito do POR Lisboa 2020”, revela a Câmara Municipal de Palmela.
A intervenção vai permitir criar três percursos.
“O primeiro liga as duas plataformas principais do monumento, a poente, junto ao estacionamento de chegada à pousada e à Igreja de Santiago e, a nascente, a área da Praça de Armas com o circuito pelo núcleo museológico localizado nas galerias, pelo caminho de ronda sobre a muralha que percorre toda a leitura de paisagens a sul, a nascente e a norte, abrangendo as ruinas arqueológicas escavadas, a guarita e o heliógrafo”, explica a aitarquia.
“O segundo percurso nasce junto ao acesso à pousada, através de uma escada rampeada, que garante um trajecto acessível à Igreja de Santa Maria”. E o terceiro percurso é iniciado “na praça de intersecção junto ao poço da cisterna e prossegue para poente e sul, permitindo um circuito acessível à área da Casa Hermenegildo Capelo”, adianta o município.
A criação destes percursos prevêem assim “a construção de rampas e plataformas metálicas, a substituição parcial de alguns pavimentos nas áreas dos percursos pedonais, tornando-os mais confortáveis, seguros, a reorganização da área de estacionamento, para acolher lugares dedicados a cidadãos com mobilidade condicionada, e a redefinição das áreas verdes”. Neste último aspecto, está prevista a plantação de “espécies autóctones”, de forma a que seja estabelecida “uma relação de continuidade com a paisagem circundante”.
Os trabalhos, faz ainda notar a autarquia, “têm como objectivo central tornar as áreas visitáveis acessíveis, em especial a pessoas com mobilidade condicionada”. A melhoria das acessibilidades passa pela “eliminação de barreiras arquitectónicas nos percursos existentes” e pela “criação de novos percursos que proporcionem perspectivas e leituras novas sobre o castelo e sobre a paisagem envolvente, de forma integrada e contextualizada”, realça o município, a concluir.