“O que nos move é o amor pelo folclore e pela nossa terra”

“O que nos move é o amor pelo folclore e pela nossa terra”

“O que nos move é o amor pelo folclore e pela nossa terra”

Grupo da zona rural do Pinhal Novo mantém vivas as tradições do campo

 

O Rancho Folclórico ‘Os Rurais’ da Lagoa da Palha e Arredores foi fundado a 5 de Outubro de 1980, contando já 42 anos. Nasceu como uma brincadeira de um grupo de carolas (amigos) e, desde então, tem corrido Portugal inteiro, de lés a lés. “Já fomos a Espanha, já fomos três vezes à televisão. Temos tido vários festivais, fazemos três por ano”, conta a directora, Maria José, que pertence ao grupo há 30 anos.

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Começou por ir lá deixar o filho mais velho, que na altura tinha 7 anos, e como ia acompanhada do mais novo, com apenas dois meses, este acabou por ficar igualmente ligado ao rancho e a mãe também. Mais tarde, Maria José passou a ser a directora.

O grupo possui 50 membros, contando com dançarinos, tocata e órgãos sociais. Os ensaios geralmente contam com cerca de trinta pessoas, já as actuações é mais difícil porque a conciliação com a vida profissional não é fácil. Muitos dos membros trabalham por turnos ou são alunos, como são os casos de dois jovens que participaram na deslocação a Almeirim, no domingo, dia 2 de Julho.

A directora revela que o cimento que a mantém ligada ao rancho, durante tantos anos, é a paixão. “É o amor por eles, o amor pelo folclore, pela terra”, confessa Maria José.

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O ensaiador, Carlos Pisco, diz que também o faz “por gosto” porque nasceu aqui e não prevê deixar ‘Os Rurais’, a não ser que haja algum motivo de “força maior”.

“É o amor que tenho por isto“, acrescenta Carlos Pisco. No entanto, também trabalha e não consegue ir a todas as actuações.

Uma das dançarinas, Leila Santos, mostra o seu papel, de ceifeira, que consiste em “representar o que as ceifeiras faziam antigamente, iam para o campo, descalças, iam ceifar”. Leila é mais um dos elementos que trabalham por turnos e por isso não consegue ir a todas as actuações. Mas, sempre que vai, é “com todo o gosto”. A motivação para entrar no rancho foi o gosto pela dança. A sua moda preferida é o “Passo Largo”.

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Camila Domingos, que representa o papel de pobre, entrou no grupo folclórico logo aos dois anos de idade e já leva 16 anos nesta actividade. A família já estava toda ligada ao rancho, pelo que acabou por ganhar o gosto ainda em tenra idade e fica até hoje. Diz que ainda não se arrependeu.

“Neste momento troco coisas, com as quais me posso divertir, como por exemplo no Verão ir à praia ou à piscina, para vir fazer uma actuação”, relata.

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