Nova Central Fotovoltaica do Pinhal Novo vai servir cerca de 20 mil pessoas

Nova Central Fotovoltaica do Pinhal Novo vai servir cerca de 20 mil pessoas

Nova Central Fotovoltaica do Pinhal Novo vai servir cerca de 20 mil pessoas

Central Fotovoltaica do Pinhal Novo|Inauguração da Central Fotovoltaica do Pinhal Novo|Álvaro Amaro

Diretor geral de Portugal da Voltalia, empresa responsável pelo empreendimento, diz que a energia solar é a forma “mais democrática” de gerar eletricidade

 

Foi durante a manhã solheira desta quinta-feira pelas 10h00 que a nova Central Fotovoltaica do Pinhal Novo foi inaugurada e oficialmente disponível a integrar a rede de fornecimento energético da empresa internacional francesa Voltalia.

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Com 15 hectares de área e quase 22 mil módulos solares, o diretor geral da Voltalia em Portugal, João Amaral, garantiu a O SETUBALENSE que a central tem capacidade para satisfazer as necessidades energéticas de “cerca de 20 mil pessoas”, com uma capacidade de produção anula de 24,3 GWh.

“Isto é o nosso contributo importante para a região com um investimento de 11 milhões de euros. A nossa empresa tem como missão pensar e agir localmente para trazer renováveis para a proximidade das pessoas”, disse o empresário.

João Amaral ainda revelou a O SETUBALENSE que existe outra central de média/grande dimensão no concelho de Alcochete que irá entrar em funcionamento daqui a “um mês e meio a dois meses”, com o dobro da capacidade de produção da que foi inaugurada no Pinhal Novo.

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“O fotovoltaico é a forma mais democrática de gerar eletricidade, qualquer pessoa pode ter um painel fotovoltaico em casa, fazemos estas centrais de média e grande dimensão para servir as pessoas que não consigam colocar esta estrutura no telhado, ou até as empresas que querem passar a utilizar esta energia, portanto é democrática, é acessível e é a forma mais barata de gerar eletricidade, todos os estudos confirmam isso”, disse o diretor geral com orgulho.

Além disso o empresário falou no trabalho feito para a descarbonização e a importância da energia solar em alcançar este objectivo, sendo que esta central irá reduzir as emissões carbónicas em cerca de 6 toneladas por ano. Para conseguir um maior proveito energético, os painéis solares foram assentes numa estrutura que roda e acompanha a posição do sol ao longo do dia, o que aumenta a eficiência e a produção de eletricidade em 20%

Álvaro Amaro, presidente da autarquia de Palmela, com João Amaral, diretor geral da Voltalia em Portugal

Já Álvaro Amaro, Presidente da Câmara Municipal de Palmela, referiu a O SETUBALENSE que esta central trata-se de um investimento “que se integra na estratégia municipal, na estratégia do País e da União Europeia” para a promoção de energia verde e a promoção da autonomia energética.

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“É uma das 24 centrais que selecionamos dos muitos projetos de investimento que já estão e decorrer e em análise. Esta central tem a possibilidade de continuar a fazer do concelho de Palmela uma região que exporta energia. Daquilo que está em funcionamento e aquilo que está previsto acontecer, nós prevemos que 22% da energia produzida nas centrais do concelho seja utilizada para consumo interno, seja ele doméstico ou industrial”, revelou o autarca.

Na mesma temática e numa forma de valorizar aquilo que o concelho de Palmela tem feito neste setor, o autarca referiu as “condições especiais da localidade de proximidade a subestações” e o “tecido empresarial” que são “grandes consumidores” desta energia limpa.

A cerimónia prosseguiu com discursos e apresentações sobre a energia fotovoltaica e com a presença de Henri-François Prat, Diretor de serviços e operações do Grupo Voltalia.

Inauguração da Central Fotovoltaica do Pinhal Novo
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