Município e associação evocam nascimento de Sebastião da Gama com exposição na biblioteca

Município e associação evocam nascimento de Sebastião da Gama com exposição na biblioteca

Município e associação evocam nascimento de Sebastião da Gama com exposição na biblioteca

Mostra sobre o poeta e professor de Vila Nogueira de Azeitão é inaugurada esta tarde em Palmela

 

É inaugurada hoje, pelas 16 horas, e vai estar patente ao público na Biblioteca Municipal de Palmela até 30 de Março próximo, a exposição comemorativa do nascimento de Sebastião da Gama, que integrou a mais recente edição da Festa da Ilustração de Setúbal.

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Intitulada “Pelo sonho é que vamos – Sebastião da Gama e a Serra da Arrábida”, a mostra evoca o poeta e professor que nasceu em Vila Nogueira de Azeitão, a 10 de Abril de 1924, vindo a falecer em Lisboa a 7 de Fevereiro de 1952.

“Ficou conhecido para a história pela sua dimensão humana, nomeadamente no convívio com os alunos, registado nas páginas do seu famoso ‘Diário’. Literariamente, não esteve dependente de qualquer escola, afirmando-se pela sua temática (amor à natureza, ao ser humano) e pela candura muito pessoal que caracterizou os seus textos”, salienta o município de Palmela, que promove a exposição em conjunto com a Associação Cultural Sebastião da Gama.

Sebastião da Gama, lembra a autarquia, “concluiu o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947” e, no mesmo ano, “iniciou a actividade de professor, que exerceu em Lisboa, Setúbal e Estremoz”.

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“Foi colaborador das revistas Árvore e Távola Redonda. Atingido pela tuberculose, que causaria a sua morte precoce, passou a residir no Portinho da Arrábida, com a panorâmica serra da Arrábida a alimentar o culto pela paisagem presente na sua obra. Foi, entretanto, instituído, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia”, sublinha ainda a edilidade.

“Serra Mãe” foi o título que atribuiu à sua primeira obra, lançada em 1945. Seguir-se-iam “Loas a Nossa Senhora da Arrábida”, em colaboração com Miguel Caleiro, em 1946, “Cabo da Boa Esperança”, lançada em 1947, e “Campo Aberto”, em 1951. Já depois de ter falecido, foram publicadas mais cinco obras: “Pelo sonho é que vamos” (1953), “Diário” (1958), “Itinerário paralelo” (1967), “O segredo é amar” (1969) e “Cartas I” (1994).

A mostra, que estará a partir desta tarde patente na Biblioteca de Palmela, poderá ser visitada de terça a sexta-feira (10h00 às 19h00) e aos sábados (14h00 às 19h00).

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