O lado sul do Pinhal Novo vai ser alvo de profundas transformações nas áreas da mobilidade e na vertente social, que contemplam espaços emblemáticos como o Largo da Mitra e o Monte do Francisquinho
O presidente Álvaro Amaro aproveitou a Semana da Freguesia de Pinhal Novo para anunciar que a Câmara de Palmela “está a negociar com as Infraestruturas de Portugal para assumir a responsabilidade pelo túnel de acesso ao Jardim José Maria dos Santos e aos elevadores, garantindo a sua necessária conservação e segurança circundantes”.
A intervenção insere-se no projecto previsto para o Largo da Mitra, explica Álvaro Amaro “cujo concurso será lançado em Abril ou Maio e cuja requalificação inclui a ligação ao Jardim José Maria dos Santos”. O largo da Mitra será contemplado com novo mobiliário urbano, abrigo de passageiros, ilha ecológica enterrada e outros elementos, criando mais uma bolsa com meia centena de lugares de estacionamento. Outra das novidades anunciadas para este espaço histórico da vila, revelou o autarca, “será a pré-instalação de um posto de carregamento de veículos elétricos”.
O presidente da Câmara revelou também que “vamos contactar com a instituição bancária para proceder à reabilitação do edifício onde funcionou a sede do Pinhalnovense”, mas lembra que “ainda não pagaram à Câmara o trabalho que ali realizámos quando tapámos as janelas e as portas do edifício”.
As antigas instalações onde funcionou a Pluricoop “estão a ser alvo de interesse, mas o assunto está entregue ao administrador de insolvência”, revelou.
Monte do Francisquinho acolhe respostas sociais
O Monte do Francisquinho vai continuar a ser requalificado e a Câmara já apresentou uma candidatura para a continuação do “ninho” de respostas sociais e associativas que ali começou a nascer. O responsável da Câmara de Palmela defende a “aposta no combate a fenómenos de exclusão e consolidando o momento de expansão que se vive naquela zona”. No Monte do Francisquinho já está a funcionar o Núcleo da Liga dos Combatentes e o Motoclube do Pinhal Novo e serão reabilitados os dois edifícios antigos do espaço para “criar salas destinadas a formação e atendimento e acolher respostas sociais, como um gabinete de apoio à vítima e salas para utilização de associações” para além de “ser criada uma área exterior para a prática de desportos radicais, um pequeno anfiteatro de ar livre e um pavilhão multiusos modular, para realização de eventos, feiras e exposições, que começará com dimensões mais modestas, mas que crescerá, faseadamente”, revelou o edil.