Gigantes invadiram Pinhal Novo com cultura e animação

Gigantes invadiram Pinhal Novo com cultura e animação

Gigantes invadiram Pinhal Novo com cultura e animação

Festival Internacional de Gigantes trouxe artistas de mais de uma dezena de países durante o fim-de-semana

 

Na passada sexta-feira os Gigantes chegaram a Pinhal Novo e lá ficaram até domingo. Ao longo de três dias, a vila recebeu a 12.ª edição do FIG – Festival Internacional de Gigantes, com festa das formas animadas, teatro de objectos, dança, tambores, gaitas e gigantones.

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Entre 7 e 9 de Julho foram mais de 30 os espectáculos que animaram as ruas e diversos espaços comunitários da vila, com artistas de mais de uma dezena de países, como a Bulgária, Tunísia, Espanha, Brasil, entre outros.

Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, considerou que este evento demostra a afirmação da capacidade do concelho, também no âmbito cultural, de criar “eventos de referência”, que reúnem pessoas de vários países, e de vários pontos de Portugal, em torno da questão “das culturas tradicionais, da fusão com outros ambientes mais urbanos” e daquilo que “melhor se faz nas artes de rua e no teatro”.

A O SETUBALENSE, o autarca explicou que a prova disso é que, 12 anos depois de se realizar o primeiro encontro nacional de gaita de fole, existe agora o primeiro encontro Internacional de gaita de fole, com presença de vários países, mas sobretudo na lógica dos gigantes.

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“Criamos de facto, em torno das percussões dos bombos, das gaitas de foles, dos gigantes, do teatro, da animação de rua e da música a celebração da cultura tradicional envolvida, para se perceber onde é que estão as raízes em todas estas expressões”, referiu.

O edil palmelense considera que este festival tem muita importância no turismo cultural. “Temos gente em Pinhal Novo, que tinha vindo de propósito do centro do País, do Algarve e também de outras regiões a Norte de Lisboa, para passarem o fim de semana no nosso concelho, a celebrar a cultura tradicional”.

O autarca garantiu que o FIG, de dois em dois anos, “vai estar cá sempre”. “Mesmo em anos difíceis, como já houve de troika e de covid, o FIG esteve presente e é, de facto, uma realização gigante”, rematou Álvaro Amaro.

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Eventos para todos os gostos

Em destaque estiveram os espectáculos “Cantata do Fim do Mundo” (SFUA/Teatro Artimanha/Teatro da Vila/Grupo Teatro Ensaiarte), “Mutabilia (Teatro do Mar), “Imperphecto” (Bardoada), “A Gegantea” (Le Trois Clés), “Esencial” (Vaivén Teatro), “Galandum Galundaina e Omiri” e “UR” (Haatik Danza), e o Desfile de Gigantes, que contou com a presença de todos os grupos participantes.

No espaço infantil, as crianças e famílias puderam participar ou assistir a oficinas, com a participação do Circo Dallas, animação, jogos, teatro infantil e contos.
O programa incluiu ainda actividades complementares, com destaque para o Encontro Internacional de Gaiteiros – Gaita Folia, que teve a participação de nove países europeus, e a visita inclusiva “FIG para Todas/todos!”, acessível a pessoas cegas e com baixa visão.

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