Fernando Pó recebe primeiro projecto de alojamento local

Fernando Pó recebe primeiro projecto de alojamento local

Fernando Pó recebe primeiro projecto de alojamento local

A Humus Farm nasceu do sonho de um jovem casal, que transformou uma quinta antiga num espaço de agricultura biológica e alojamento local

 

A aldeia vinhateira de Fernando Pó continua a atrair investimentos com especial incidência nas vertentes agrícolas e turísticas.

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A Humus Farm nasceu de um casal lisboeta, Ana e Bruno Costa, que trabalhavam na produção televisiva e na publicidade e se instalaram numa quinta antiga localizada em Fernando Pó.

A agricultura biológica foi a primeira aposta com a plantação de uma vinha e de um pomar, que apostam na produção de frutas e hortícolas de qualidade e, mais tarde, na fabricação de vinho biológico.

Para Ana Costa a aposta será “termos produtos de qualidade que vendemos na nossa quinta, onde se destacam as abóboras, os morangos, os citrinos e as maças” e adianta “apostamos também na fabricação de vinho biológico”.

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Mais o casal de empresários aposta também em outras vertentes para rentabilizar a velha quinta, com Bruno Costa a explicar “se o enoturismo é importante, também a vertente do alojamento se torna numa necessidade para quem visitar Fernando Pó e puder ter um espaço para ficar” e “procedemos à recuperação de duas casas, que já estão prontas, mas seguem-se mais quatro quartos para alojamento local”.

A modernidade e o tradicional interligam-se na perfeição e em pequenos pormenores, como por exemplo os cabides feitos com alfaias agrícolas. Ana e Bruno Costa irão continuar a dinamizar os vários espaços da quinta com a recuperação dos edifícios que irão receber um restaurante, um espaço-loja, um salão para eventos e uma piscina, mas nos horizontes a médio prazo pensam proceder à instalação de uma incubadora de agricultura biológica. Inicialmente o casal candidatou-se ao projeto Jovem Agricultor, mas “acabou por não ser aprovado porque o território não é considerado zona desfavorecida” e tiveram que avançar para outras vertentes.

Na visita descentralizada promovida pela câmara, o presidente Álvaro Amaro, enalteceu a “visão estratégica que tiveram, nomeadamente na área do alojamento, dando os primeiros passos para colmatar uma necessidade que existia”. O autarca fez questão de lembrar que “o concelho de Palmela não tem uma única freguesia reconhecida como rural e tivemos que procurar outras alternativas a nível do enoturismo, que é um balão de energia e valores”.

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Aldeia vinhateira recebe municípios portugueses ligados ao vinho

 

A Associação dos Municípios Portugueses do Vinho realizou, pela primeira vez, uma reunião fora da sede do concelho de Palmela, que teve como palco a aldeia vinhateira de Fernando Pó.

A iniciativa contou com a participação do presidente da Câmara, Álvaro Amaro e do vereador do Turismo e Desenvolvimento Económico, Luís Miguel Calha, e estiveram presentes autarcas e técnicos dos municípios do Cartaxo, Cadaval, Ponte de Lima, Lagoa e Peso da Régua, Cidade do Vinho 2019.

A reunião serviu para abordar o calendário de actividades para 2019, o Regulamento da Cidade do Vinho 2020 e o Plano do Enoturismo, que conforme explicou Álvaro Amaro “irá definir ao longo deste ano, uma estratégia nacional concertada, a implementar em 2020, onde municípios e entidades parceiras aliem esforços na promoção da oferta enoturística nacional”.

Os autarcas e técnicos de vários pontos do país, ligados aos universos do vinho e do turismo, destaca “tiveram oportunidade de conhecer os nossos “jardins-de-vinhas” – uma paisagem que reconheceram ser marcante – de contactar com algumas empresas produtoras da região e de visitar o edifício sede da Associação Cultural e Recreativa de Fernando Pó, que acolhe a Mostra de Vinhos”. Os visitantes ficaram a conhecer a experiência enriquecedora da Rota das Vinhas do Pó, sublinhou o edil de Palmela, e o “projeto Centro Rural Vinum, no âmbito do qual vamos criar, também, um centro de inteligência/investigação na área da vitivinicultura, bem como um conjunto de outras valências que permitam ancorar ali serviços e imprimir uma nova dinâmica cultural e económica, afirmando o potencial de Fernando Pó como autêntica aldeia vinhateira”.

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