28 Julho 2024, Domingo

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Estrada dos Quatro Castelos submersa com risco elevado para circulação automóvel

Estrada dos Quatro Castelos submersa com risco elevado para circulação automóvel

Estrada dos Quatro Castelos submersa com risco elevado para circulação automóvel

Fotografia de Mário Romão

Câmara de Palmela diz que bacia de retenção não é suficiente devido a erros de construção do passado

 

Em dia de chuva, na zona industrial do concelho de Palmela, a Estrada dos Quatro Castelos, fica submersa, com um lençol de água de pelo menos 50 centímetros de altura onde, à passagem de camiões pesados são levantados jactos de água com dois metros. Problema será resolvido com um investimento superior a 1,5 milhões de euros, a iniciar até ao fim do ano.

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Junto à propriedade da família Xavier de Lima e ao armazém da J. Pinto Leitão, dois trabalhadores desta empresa referiram à equipa de reportagem de O SETUBALENSE que, “sempre que chove a situação repete-se, com a estrada completamente alagada” e consideram “inédito” que não haja muitos acidentes.

A Câmara Municipal Palmela confirmou a O SETUBALENSE que tem conhecimento desta situação e explica que “a via passa por uma zona de retenção onde há vários problemas de escoamento, devido aos maus loteamentos realizados no passado, nos terrenos do empresário Xavier de Lima, e que levaram à construção de armazéns, sem que as infraestruturas necessárias fossem primeiro acauteladas”.

A esta situação acresceu também uma ponte da autoestrada “que não foi construída no sítio mais adequado”, refere a autarquia. Por isso, mesmo com a bacia de retenção existente no local, em momento de elevada precipitação, como se registou na passada quinta-feira e ontem, “a estrada fica alagada”.

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Mas o alagamentos não ficam sem resolução por muito mais tempo com projecto intermunicipal HUB 10, de Setúbal, Palmela e Sesimbra já a decorrer.

A primeira fase de requalificação desta via incluiu a construção de uma rotunda de beneficiação do troço norte da Estada de Vila Amélia, passeios e asfalto.

Na segunda fase, cujas obras devem começar no terreno até ao fim do ano, vão ser abrangidos os troços nascente e sul desta estrada, numa extensão de mais de quatro quilómetros. “Será efectuado reperfilamento da faixa de rodagem, um novo enquadramento paisagístico, a criação de uma via para peões e ciclistas e de caixas e abrigos para transportes públicos rodoviários, criando um interface em torno da EN10 e das estações ferroviárias da Penalva e de Coina”.

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O novo projecto representa um investimento de 1 562 588,61 euros, já aprovado pelo POR Lisboa 2020 – Plano de Acção Regional, mas aguarda resposta ao pedido de empréstimo submetido no Banco Europeu de Investimento. “Devido à pandemia causada pelo novo coronavírus o processo parou, aguardando-se resposta para breve”, garante a autarquia.

Antes da pandemia a Câmara Municipal de Palmela anunciou que a obra deveria começar ainda em 2020 e estar concluída em Setembro de 2021.

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