CT da Autoeuropa rejeita decisão da administração e convoca plenários para 20 de Dezembro

CT da Autoeuropa rejeita decisão da administração e convoca plenários para 20 de Dezembro

CT da Autoeuropa rejeita decisão da administração e convoca plenários para 20 de Dezembro

 A Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa rejeitou hoje a decisão da administração de avançar unilateralmente com novo horário de produção a partir de Janeiro e convocou plenários para dia 20 de Dezembro.

A administração da Autoeuropa, fábrica do grupo Volkswagen em Palmela, comunicou hoje aos trabalhadores a intenção de avançar unilateralmente, em finais de Janeiro, com um novo horário de produção de 17 turnos semanais, face à rejeição de dois pré-acordos negociados previamente com a Comissão de Trabalhadores.

Embora se trata de um acordo imposto unilateralmente, a administração da Autoeuropa promete pagar os sábados a 100%, equivalente ao pagamento como trabalho extraordinário, que era uma das principais reivindicações dos trabalhadores. Este pagamento dos sábados a 100% poderá ainda ser acrescido de mais 25%, caso sejam cumpridos os objectivos de produção trimestrais.

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Em comunicado, a CT da Autoeuropa “rejeita por completo esta decisão da administração, pois entende que deverá ser retomado o processo negocial”.

Nesse sentido, “também a pedido dos trabalhadores”, a CT “convoca plenários para o próximo dia 20 de Dezembro”, tendo como ponto de ordem de trabalhos: discutir a situação da empresa e exigência de nova negociação, apresentação do caderno reivindicativo e outros.

A CT reitera que “este modelo de horário e as suas condições são mais desfavoráveis e contrariam a vontade expressa pela maioria dos trabalhadores”.

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O novo horário, que entrará em vigor em finais de Janeiro, deverá vigorar até ao mês de Agosto de 2018. A Autoeuropa promete discutir o período após Agosto com a Comissão de Trabalhadores.

Os novos horários de laboração contínua prevêem quatro fins-de-semana completos e mais um período de dois dias consecutivos de folga em cada dois meses para cada trabalhador.

Lusa

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