Comissão Europeia volta a renovar confiança na ADREPES para gerir Centro Europe Direct

Comissão Europeia volta a renovar confiança na ADREPES para gerir Centro Europe Direct

Comissão Europeia volta a renovar confiança na ADREPES para gerir Centro Europe Direct

Dar a conhecer a União Europeia nas escolas vai ser uma das prioridades nos próximos cinco anos

 

A ADREPES – Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal – teve a candidatura aprovada pela Comissão Europeia, pela terceira vez consecutiva, para continuar acolher o Centro Europe Direct da Área Metropolitana de Lisboa para o período 2021-2025.

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A cerimónia de inauguração oficial teve lugar na passada sexta-feira no Espaço Fortuna Artes e Ofícios, em Quinta do Anjo onde está sediada a ADREPES.

Joaquim Carapeto, presidente da ADREPES, considera que a decisão resulta “do bom trabalho feito até aqui, desde 2013, e de uma candidatura de qualidade”.

O papel da Europe Direct da Área Metropolitana de Lisboa é informar, sensibilizar, formar e capacitar os cidadãos individual ou colectivamente para o que é e o que pode oferecer a União Europeia sem motivações políticas, frisa Joaquim Carapeto.

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“Embora nalguns casos as nossas acções possam ser contestadas, a nossa intervenção é sempre no sentido de que o pensamento europeu será sempre livre e democrático, que nos irá permitir sempre analisar e ajudar a tomar uma decisão que seja mais a favor ou mais contra. O facto de sermos representantes da Europa não quer dizer de modo algum que sejamos um braço operacional daquilo que é a política directa da União Europeia, pelo contrário, utilizando toda esta informação e instrumentos disponíveis podemos distribui-los de forma pedagógica”, vincou.

Focos principais

O responsável assume uma lógica de continuidade do trabalho que vem sendo feito e aponta dois focos principais: o trabalho junto das autarquias e na área educativa. “Nas escolas numa lógica de educação pedagógica, temos um conjunto de equipamentos, materiais e jogos didácticos para os mais novos conhecerem o que é a Europa, o Parlamento Europeu, o Conselho de Ministros, quais as suas funções, onde estão sediados”.

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A nível de autarquias há uma informação muito mais dirigida e especifica. “Trabalhamos com as questões de aplicação dos fundos comunitários, quais os programas disponíveis em termos dos quadros comunitários, o horizonte 20/30, as parcerias intermunicipais com fundos comunitários até numa lógica internacional. Ou seja, projectos transnacionais com parceiros europeus. Temos também uma ligação directa com o Instituto de Emprego e Formação Profissional para se perceber quais são as linhas directas na área do emprego e empreendedorismo e desemprego na perspectiva da sua mitigação”, explicou.

“Nas questões relacionadas com a agricultura e as pescas trabalhamos com as respectivas associações dando a informação do que é que a Europa está a pensar, quais as linhas de orientação, que programas estão disponíveis para que as pessoas, depois, de uma forma associada ou individualmente, se possam candidatar e beneficiar de todos os recursos que a Europa pode dispor”, adiantou.

A nova geração da rede Europe Direct entrou em funções em toda a União Europeia no dia 1 Maio. Em Portugal, a nova rede conta com 15 centros que cobrem todo o território nacional, com uma distribuição geográfica abrangente, incluindo as Regiões Autónomas. Estes centros fazem parte de uma rede constituída por cerca de 420 centros a nível europeu.

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