28 Junho 2024, Sexta-feira

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Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa recebe voto de confiança para continuar em funções

Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa recebe voto de confiança para continuar em funções

Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa recebe voto de confiança para continuar em funções

A maioria dos trabalhadores da fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela, votou contra a destituição da Comissão de Trabalhadores (CT) no referendo de quarta-feira e legitimou a continuidade da actual direcção liderada por Fernando Gonçalves.

“Perante este resultado, e tendo em conta que a participação da votação foi inferior a 2/3 e que ainda assim mais de 50% dos votos foram desfavoráveis à destituição, (segundo o número 7 do artigo 68 dos estatutos), a CT encontra-se desta forma legitimada para permanecer em funções”, refere, em comunicado, a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa.

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Segundo o comunicado, dos 5.953 inscritos no referendo votaram apenas 3.174 trabalhadores, a maioria dos quais – 57,3% (1.818 votos) – contra a destituição da CT, enquanto o “sim” à destituição obteve apenas 38% (1.206 votos).

Os primeiros sinais de descontentamento de alguns trabalhadores, que culminaram com um abaixo-assinado que levou à realização do referendo para a destituição da Comissão de Trabalhadores, começaram logo que se tornou claro que a empresa iria implementar o trabalho obrigatório aos sábados.

O coordenador Fernando Gonçalves acreditava que seria possível encontrar soluções alternativas em diálogo com a empresa, mas a administração da Autoeuropa considerou que não havia possibilidade de produzir o volume de carros necessário sem o trabalho obrigatório aos sábados, pelo que o novo horário entrou mesmo em vigor no passado mês de Fevereiro.

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A definição dos horários de trabalho é uma prerrogativa legal da empresa, sendo que o parecer da CT tem, apenas, carácter consultivo.

A partir de Agosto, além dos sábados os trabalhadores da Autoeuropa vão ter de trabalhar também ao domingo, uma vez que a empresa deverá implementar um novo regime de laboração contínua, com um total de 19 turnos por semana, incluindo sábados e domingos.

Apesar de tudo, alguns trabalhadores consideram que se trata de uma solução melhor, uma vez que, ao contrário do que acontece desde Fevereiro, vão passar a ter outra vez duas folgas consecutivas.

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Lusa

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