Acção decorreu na manhã de hoje e culminou em manifestação na Praça da Independência, que contou ainda com a presença de pais e alunos
Foram centenas os professores, auxiliares, pais e alunos que formaram na manhã de hoje um cordão humano, em acção que passou pelas principais ruas de Pinhal Novo e culminou em concentração na Praça da Independência, em frente à Biblioteca Municipal.
“Os colegas partiram de cada uma das escolas onde trabalham, em que as que estão no lado sul da linha [de comboio] juntaram-se na escola sede e daí foram juntos. Já as escolas do lado norte dirigiram-se do lado contrário e juntaram-se todos na Praça da Independência”, explicou Carla Pinheiro, delegada sindical do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), a O SETUBALENSE.
A acção, organizada pelo Agrupamento de Escolas José Maria dos Santos – do qual aderiram perto de 200 profissionais – e pela Escola Secundária de Pinhal Novo, “terminou pelas 11h30”, sendo que os participantes percorreram “cerca de quatro quilómetros”.
“Participaram todas as escolas, mas nem todas fecharam. Tenho informação de que apenas o Jardim de Infância e a Escola Básica Alberto Valente estiveram abertos porque ficaram com elementos suficientes para funcionar”, acrescenta Carla Pinheiro.
Para a delegada sindical, “é importante realizar este tipo de acções porque a mensagem tem de ser passada”. “O tempo que estivemos ali em plenário estivemos a falar sobre as questões que nos apoquentam e das propostas que foram feitas e que, em melhorias, não se traduzem em nada. Apenas é mudado o palavreado”, comenta.
Como exemplo deu a situação “de alguns colegas que têm de concorrer ao quadro de zona do Algarve, que agora tem cinco quadros de zona, mas a obrigatoriedade é para concorrer ao quadro de zona onde a escola está inserida e mais seis”.
“Portanto, esses colegas, além de concorrerem ao Algarve todo, vão ter de concorrer a duas zonas do Alentejo. Ou seja, não melhorou, só piorou”, disse a delegada sindical, a concluir.
