ADREPES já conseguiu garantir 40M€ para a região de Setúbal em 20 anos de existência

ADREPES já conseguiu garantir 40M€ para a região de Setúbal em 20 anos de existência

ADREPES já conseguiu garantir 40M€ para a região de Setúbal em 20 anos de existência

Em duas décadas a associação assegurou milhões de euros em fundos comunitários para apoiar centenas de projectos e postos de trabalho

 

A ADREPES – Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal celebrou na quarta-feira o seu 20.º aniversário com uma sessão comemorativa realizada na Biblioteca Municipal de Palmela.

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Ao longo do seu percurso, a ADREPES conseguiu um investimento global para a região de Setúbal de cerca de 40 milhões de euros (com uma taxa de cerca de 50%, ou seja cerca de 20 milhões de fundos), apoiando mais de 600 projectos e mais de 500 postos de trabalho em diferentes áreas de actuação. “São números muito bons. Cumprimos todos os nossos objectivos”, salientou a O SETUBALENSE Natália Henriques, directora executiva da ADREPES. “Significa que esgotámos o nosso orçamento e ainda conseguimos canalizar, no quadro anterior mais meio milhão de euros, e neste já vamos em mais de dois milhões do que o orçamento inicial o que é extraordinário”, acrescentou.

Passados todos estes anos, Joaquim Carapeto, presidente da ADREPES, recorda que a associação foi criada numa altura conturbada em pleno 3º Quadro Comunitário e, em simultâneo, num reajustamento territorial com a junção dos Grupos de Acção Local (GAL).

Com este cenário, confessa que era “quase improvável pensar” que pudesse nascer uma associação de desenvolvimento local num território periurbano próximo de Lisboa com estas características. Mas foi possível e o presidente explica porquê: ”O que tem vindo a acontecer, desde essa altura, é que nós temos conseguido trabalhar, não só as questões da ruralidade que o nosso território tem, mas, também, fazer a ligação necessária com toda a componente urbana. Somos neste momento, a nível nacional, a única associação a ter três GAL”. Isto deve-se, considera, “muito à capacidade da equipa” e também ao grande número de associados que faz parte de uma imensa panóplia de diferentes actividades e sectores. Toda esta massa critica, realça, “tem contribuído para apoiar a ADREPES” na definição da sua estratégia que se vai adaptando de acordo com os quadros comunitários” para implementar os projectos de acordo com as necessidades levantadas”.

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Para o futuro imediato, até porque podem surgir diferenças nos próximos quadros comunitários, se for confirmado o regresso da região de Setúbal enquanto NUT, Joaquim Carapeto, afirma que a estratégia está definida e sublinha algumas linhas de orientação fundamentais. “O apoio directo aos pequenos agricultores, a diversificação da actividade agrícola, a questão da economia azul, onde o turismo de mar tem um papel muito importante, e ainda a questão dos pequenos projectos que não possam ser apoiados por outras linhas de financiamento face às características do território”.

Na cerimónia marcou presença Rui Rafael da Autoridade de Gestão do PDR 2020 que, para além de enaltecer o trabalho desenvolvido pela ADREPES, deixou um desafio à associação e aos seus parceiros: “As pessoas têm muito medo da palavra lobbie. Um lobbie não é uma coisa negativa, é feito para defender os interesses que todos nós, em conjunto, queremos para algum fim. A todos, desde autarcas, empreendedores, entidades regionais descentralizadas, que fazem parte desta parceria, deixo o desafio para fazerem um pouco mais de lobbie no sentido positivo para que possam ir buscar fundos a outros fundos, nomeadamente, aos regionais”.

Para Sofia Martins da Associação dos Municípios da Região de Setúbal (AMRS) a ADREPES tem tido um papel fundamental para se ter hoje um território “mais desenvolvido e mais capacitado”.  A longo de duas décadas, destaca, “criou oportunidades e ajudou a aproveitar essas oportunidades”.

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A ADREPES – Associação de Desenvolvimento Regional da Península de Setúbal, criada através da gestão do Programa LEADER+, marca o seu trabalho em prol das comunidades e do território. A sua intervenção é assinalada sobretudo pela gestão dos fundos nacionais e comunitários, protocolados com diferentes entidades, e é o único Grupo de Acção Local, a nível nacional, que abrange três DLBC – Rural, Costeiro e Urbano.

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