Actuação musical percorreu vários períodos temporais e foi complementada por encenações
A Sociedade Filarmónica Humanitária celebrou, no passado sábado, o aniversário do seu Coro, que completou 36 anos de vida. Para trás ficaram muitos dos obstáculos que foram ultrapassados ao longo da sua existência.
O grupo preparou um reportório de música cantada nos mais variados tons e a diversas vozes. De forma original, contou-se a história desta arte que é uma das valências da Sociedade Filarmónica Humanitária. Ana Felício, presidente da Humanitária, disse a O SETUBALENSE que este é um dos grupos mais antigos, à excepção da banda.
“O Coro envolve e envolveu muita gente e está sempre associado à história da nossa casa. É uma das valências que nós acarinhamos muito, que tem vindo a crescer e a ultrapassar todas as dificuldades”, frisou a presidente. Depois de dois anos de pandemia, Ana Felício sublinhou ainda a capacidade de “resiliência” dos elementos do Coro.
Daí a “importância desta celebração”, que “enaltece a união de todos os que participam” e a capacidade de demonstrarem que estão “cada vez melhor”, destacou. Quanto ao formato de apresentação desta celebração, foi “diferente de todos os realizados no contexto de aniversário do Coro” e “muito dinâmico” – os temas cantados foram acompanhados de uma encenação.
“É a história desde a época medieval até aos dias de hoje. Tem momentos adequados a cada tempo relatado e cada canção retrata esses mesmos momentos”, salientou a presidente da instituição.
A Sociedade Filarmónica Humanitária foi fundada em 1864 por um grupo de músicos na vila de Palmela. Composta por várias actividades recreativas e culturais, e com o seu Conservatório Regional, esta casa centenária desenvolve várias iniciativas ao longo do ano e tem também o ensino da dança.
