Trabalhadores da Hanon Systems em Palmela iniciam amanhã semana de greves parciais

Trabalhadores da Hanon Systems em Palmela iniciam amanhã semana de greves parciais

Trabalhadores da Hanon Systems em Palmela iniciam amanhã semana de greves parciais

Funcionários exigem um aumento salarial de 10%, com um mínimo de 100 euros por trabalhador

 

Os trabalhadores da fábrica de compressores da Hanon Systems, em Palmela, vão fazer uma semana de greves parciais, de 27 de fevereiro a 04 de março, por melhores salários e condições de trabalho, anunciou hoje fonte sindical.

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Segundo o Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas (SIESI), os trabalhadores exigem um aumento salarial de 10%, com um mínimo de 100 euros por trabalhador, mas a empresa propôs apenas um aumento de 60 euros, que foi recusado.

Entre outras reivindicações, os trabalhadores da Hanon Systems exigem também o funcionamento do posto médico da empresa 24 horas por dia e um período para refeições de, pelo menos, 40 minutos.

Segundo a sindicalista Paula Sobral, do SIESI, a multinacional sul-coreana que detém as duas fábricas Hanon Systems no parque industrial das Carrascas, em Palmela, no distrito de Setúbal, dava apenas 30 minutos para as refeições e admite conceder mais cinco minutos.

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“Mas os 35 minutos ainda são insuficientes para fazer as refeições com o mínimo de condições, porque a nova fábrica de compressores elétricos não tem zona de refeições e os trabalhadores demoram cerca de 10/12 minutos a fazerem o percurso para almoçarem ou jantarem na antiga fábrica”, disse à agência Lusa Paula Sobral.

“Nós pedíamos que o período de refeição fosse de 50 minutos, mas queremos que, no mínimo, seja de 40 minutos, porque já há trabalhadores a substituírem as refeições por umas sandes, para não chegarem atrasados e não serem repreendidos pelas chefias”, acrescentou.

Durante as paralisações parciais que têm início já na próxima segunda-feira (07:15/08:00, 08:15/09:15 e 16:50/17:50), os trabalhadores em greve concentram-se à entrada da fábrica Hanon Systems junto à Estrada Nacional 252, em Palmela.

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O SIESI alega que os trabalhadores da Hanon Systems se viram obrigados a avançar para a greve face à “posição intransigente da empresa” em relação ao caderno reivindicativo.

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