18 Abril 2024, Quinta-feira
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Assinado contrato para a ampliação da Casa Mortuária da Igreja de Nossa Senhora das Graças

Intervenção está orçada em 72 mil euros. Arranque da obra aguarda agora pelo desbloquear da primeira verba

 

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O contrato para a ampliação da Casa Mortuária da Igreja de Nossa Senhora das Graças, no Poceirão, foi assinado na passada quarta-feira, no Pavilhão Municipal José Silvério. Sónia Ramalhinho, responsável pela Direcção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), Teresa Almeida, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLV), e o pároco Geraldo Kalemesa, da Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de S. Pedro de Marateca, rubricaram o acordo para a execução da obra.

Este protocolo surge na sequência da candidatura apresentada pela Fábrica da Igreja Paroquial de S. Pedro de Marateca ao Programa de Equipamentos Urbanos de Utilização Colectiva – Subprograma 2, que tem como objectivo o apoio financeiro a obras de recuperação em associações e em equipamentos religiosos. A DGAL vai atribuir uma verba de 36.000€ para a execução da obra, o correspondente a 50% do valor comparticipável desta intervenção, que é de 72.000€.

Na prática, a obra consiste em ampliar o espaço onde os corpos são velados. A sala passará a ter capacidade para quatro velórios em simultâneo, com a privacidade salvaguardada por separadores individuais. Uma das medidas mais extremas será a de eliminar as casas-de-banho interiores, que vão passar a funcionar em espaço externo à sala e ser adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida. O acesso à capela também será mais fácil com a instalação de uma rampa a pensar nas pessoas com mobilidade reduzida. A obra contempla ainda a colocação de alpendres para proteger as pessoas quer dos dias de chuva quer daqueles em que o Sol está mais abrasador.

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O padre Geraldo Kalemesa está na Paróquia de Poceirão há 10 anos. O iminente início das obras deixa-o com um semblante feliz, porque, diz, “esta é uma aspiração de muitos anos de toda a população”. A intenção, realça, “é acomodar bem as pessoas que vêm aqui velar os seus entes queridos e a sala como está não dá nem dignidade nem bem-estar”.

Autarquia “vai a jogo”

A ansiedade que revela é contagiosa, mas o pároco está consciente que tudo não vai acontecer de um dia para o outro. “Vamos ter de esperar mais um pouco, porque só há pouco tempo tivemos a confirmação da assinatura do protocolo e por isso ainda não houve tempo para sentar com a construtora para definir os contornos”. Uma coisa é certa, assevera: “Quando começar não é para parar”. Isto apesar de alguns pormenores (contratempos) não planeados terem surgido ao longo dos anos de espera. “Este processo tem, mais ou menos cinco anos. Foi nessa altura que fizemos o orçamento, estimado no valor dos materiais na altura, agora as coisas estão diferentes e por isso iremos ter algumas dificuldades”.

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Já Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, lembrou que este é “um sonho de alguns anos, que vinha sendo construído com a comunidade da Paróquia e muita gente de Poceirão”. Por isso, considera o autarca de Palmela, faz todo o sentido este “esforço conjugado das três entidades”. E quanto ao futuro imediato, Álvaro Amaro garante: “Vamos pôr mãos à obra e, da parte do município, naquilo que não foi possível ser financiado pelo Estado Central, nós iremos a jogo”.

Antes, a abrir a cerimónia, o Padre José Lobato, administrador da Diocese de Setúbal, congratulou-se pelo acordo entre as autoridades civis, a comunidade cristã e outras comunidades religiosas. Um acordo que “respeita e reforça a dignidade pelos que partem e o conforto pelos que acompanham os seus amigos e entes queridos na última despedida”. “Que seja um serviço que todos prestamos de e para a comunidade”, sublinhou o pároco.

Carlos Miguel Secretário de Estado marca presença na cerimónia

Carlos Miguel, secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, esteve no Poceirão para a assinatura do protocolo referente à ampliação da Capela Mortuária da Igreja do Poceirão. O governante realçou a importância deste tipo de equipamentos “para dar mais dignidade e conforto às famílias em momentos difíceis”. Na sua curta alocução, elogiou a postura do município e da paróquia local. “Ao município, que assumiu desde logo que estaria ao lado da Paróquia no sentido de concretizar a obra, e à Paróquia, pela mobilização das pessoas em torno deste projecto”. Carlos Miguel expressou o desejo de que a verba para o inicio dos trabalhos “seja desbloqueada o mais rápido possível” porque, “a partir de agora o importante é fazer obra”.

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