25 Abril 2024, Quinta-feira
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Palmela já alojou dezenas de ucranianos fugidos da guerra

Vítimas do conflito armado encontraram refúgio em casas de familiares e de particulares e numa instituição religiosa

 

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Trinta e dois cidadãos da Ucrânia que se viram obrigados a sair daquele país do leste da Europa devido à guerra já estão alojados no concelho de Palmela. A informação foi avançada ontem pela Câmara Municipal.

De acordo com a autarquia, neste momento estes refugiados “encontram-se alojados em vários pontos do concelho, em casa de familiares, de particulares (sem ligação familiar) e numa instituição religiosa”.

Ao mesmo tempo, adianta o município, “foram identificadas outras 32 situações de alojamento disponível, no Centro Municipal de Emergência, em Instituições Particulares de Solidariedade Social e em casas particulares”. Além disso, “estão a ser, igualmente, consideradas vagas em estabelecimentos de cariz turístico”.

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Em comunicado, o município faz notar que “está solidário com o povo ucraniano” e que tem vindo a trabalhar “desde a primeira hora com cidadãos ucranianos residentes no concelho e com a rede social local”, de forma “a definir prioridades e participar activamente no esforço nacional de apoio, acolhimento e integração de pessoas refugiadas”.

“O alojamento é uma necessidade prioritária e o Centro Municipal de Emergência está preparado com todas as condições para responder a situações de alojamento temporário”, sublinha o município, que adianta estar também “a recensear as ofertas de alojamento disponibilizadas por entidades parceiras e por particulares que têm manifestado abertura” para acolher as pessoas vindas da Ucrânia.

A autarquia destaca também o papel que tem adoptado “noutras vertentes, com o apoio de diferentes entidades e empresas e da sociedade civil”. Segundo o município, tem sido possível “assegurar apoio a famílias ucranianas em fuga da guerra, quer através de uma campanha de recolha de bens de primeira necessidade, ainda a decorrer, quer de outros recursos essenciais ao acolhimento condigno” daquelas pessoas.

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Entre as várias acções dinamizadas está um “curso de português para estrangeiros, especialmente dedicado a pessoas ucranianas”, que já se iniciou com uma nova edição e que visa a integração. De resto, tal como o Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes, que também já iniciou “atendimentos itinerantes à população migrante do concelho de Palmela, com recurso à Unidade Móvel de Saúde”.

“O município está em permanente articulação com as entidades nacionais que coordenam a ‘task force’, Alto Comissariado para as Migrações, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Instituto da Segurança Social, e prevê a celebração de protocolos, numa resposta que se quer simultaneamente urgente e estruturada, em prol da integração plena destas famílias nas nossas comunidades”, conclui a autarquia.

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