16 Abril 2024, Terça-feira
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Leandro Costa inspira-se em vivências pessoais no ‘coração’ da festa para produzir Marcha das Vindimas

Músico palmelense diz que “o processo de construção da melodia e da letra foi rápido”, com a canção a sair “de forma natural”

 

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Como manda a tradição, a Festa das Vindimas é acompanhada anualmente de uma Marcha, dedicada a Palmela, ao evento e às suas gentes. Este ano não é excepção, com o hino a ficar a cargo de Leandro Costa, “amigo pessoal” de André Cabica, presidente da Associação das Festas de Palmela – Festas das Vindimas.

O convite, feito “a meio de uma conversa informal”, foi encarado “com naturalidade”, mas também “com responsabilidade”, começou por contar Leandro Costa a O SETUBALENSE. “Com responsabilidade de fazer algo com que os palmelenses e quem gosta de Palmela e das festas se pudesse identificar”, acrescentou.

A inspiração foi surgindo das suas próprias “vivências”, uma vez que viveu “até aos 26 anos na Avenida Rainha Dona Leonor, praticamente no ‘coração’ da festa”. “Tenho bem presentes na memória excelentes recordações de tudo o que vivenciei neste evento”, explicou.

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Enquanto músico, diz ter tocado “em espectáculos de Eleição da Rainha das Vindimas, em concertos com a banda da Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” no Cineteatro São João e até no cortejo”. “Cheguei também a fazer alguns concertos com uma banda de covers que tinha com uns amigos”, reforçou.

Todas estas memórias, salientou, “serviram de inspiração”. “Esta veio do trajecto que fazia de casa para ir ter ao Largo do São João, de descer a “rua nova” para ir ter ao Barril, dos concertos que assisti ou dos reencontros com amigos que, por vezes, passava muito tempo sem ver”.

Com o autêntico “cenário de telenovela” em mente e as “mil bandeiras à janela” dos palmelenses, Leandro Costa diz que “o processo de construção da melodia e da letra foi rápido”, com a canção a sair “praticamente toda de forma natural”, por “ser algo” que tão bem conhece.

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“Muitas frases foram surgindo na minha cabeça já com melodia, o que facilitou bastante o processo. Passados dois ou três dias do convite, mandei uma versão para o André Cabica ouvir. Depois, com o tempo e amadurecimento, fui trocando algumas palavras e algumas partes da melodia, até chegar ao resultado final”, contou.

Ao nível de dificuldades, confessa que “estas foram aparecendo mais no arranjo propriamente dito”. “Uma canção pode ser tanta coisa. Há tantos caminhos possíveis que, por vezes, tenho dificuldade em relação às melhores opções a tomar. Apesar de ter tido uma ideia clara do tipo de sonoridade que queria e dos instrumentos a utilizar, o arranjo que queria sofreu muitas alterações”.

Foi nesta altura que surgiu “uma ajuda preciosa”, o “músico de excelência” Pedro Zagalo, que, com o seu “bom gosto incrível, tornou tudo fácil”. “Digamos que fomos cozinhando o arranjo ao longo do tempo com cumplicidade e amizade”, sublinhou.

Feita a letra e criada a música, foi tempo de avançar para o próximo passo: seleccionar os músicos. “O critério foi simples. Convidei amigos das duas Sociedades Filarmónicas da terra e recorri ao Ângelo Freire para a guitarra portuguesa, ao Jorge Roque para cantar, porque achei que era a voz ideal para este projecto, e ao meu amigo Pedro Zagalo para o piano, teclados e acordeão”.

Na guitarra semi-acústica, por sua vez, encontra-se Fernão Biu, acompanhado na viola baixo por Paulo Quitalo, no saxofone tenor por André Cabica e no trompete por Pedro Almeida. Para o trombone, por sua vez, foi escolhido Nuno Baião, enquanto que na bateria actua Pedro Martins e nas percussões Simone Fragoso.

Apesar de considerar que “o resultado final é bom”, o músico confessa que, “depois de o ouvir algumas vezes, já mudava algumas coisas”. Para Leandro Costa, a “edição de imagem de Miguel Mares e de Rita Santa acabou por dar muita força à canção”, considerou, a concluiu.

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