2 Maio 2024, Quinta-feira
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Fórum Social de Palmela em sintonia com Setúbal e Sesimbra

Preocupação com população de mais idade vai de encontro ao trabalho em rede dos três municípios

 

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O XI Fórum Social Palmela, marcado para quinta-feira, dia 21,  e que vai reunir os parceiros da Rede Social Palmela, para partilhar experiências e conhecimento sobre o tema do envelhecimento, aprofunda uma das temáticas principais do trabalho intermunicipal de Palmela, Setúbal e Sesimbra.

O fórum é dedicado ao conceito “Idade +” e a escolha deste tema vai ao encontro do PRIA – Percursos em Rede para a Inclusão Activa, um projeto que reúne os três concelhos numa estratégia comum com o objetivo de responder às necessidades da população de idade maior, com particular incidência para as questões da saúde e do bem-estar.

Com início às 9h00, na Biblioteca Municipal de Palmela, o Fórum Social vai abordar o “Envelhecimento demográfico e políticas para a longevidade” com Maria José da Silveira Núncio, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, “Referencial GOVINT para o Envelhecimento na Comunidade” com Mário Rui André, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, “Horizonte 2030 para a RLVT – Pilar Estratégico Idade+” com Ana Ramos, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e o “Estatuto do Cuidador Informal” por Maria Anjos Catapirra, da Associação Nacional de Cuidadores Informais.

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Durante a tarde será dado a conhecer o “Espaço Interage” da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, por Ana Moura, “Cohousing – habitação colaborativa” com Nuno Cardoso da Associação Hac.Ora-Senior Cohousing Association, e o “Espaço Memória” da Câmara Municipal de Sesimbra, com Célia Ribeiro. Angelo Campota vai apresentar o projeto “A Avó veio Trabalhar”, da Associação Fermenta.

Vai também ser dado a conhecer o “PRIA – Percursos em Rede para a Inclusão Activa”, projeto direccionado às pessoas com mais de 55 anos, preconizando o desenvolvimento de iniciativas para o envelhecimento activo, de práticas de exercício pleno da cidadania e prevenção na saúde, numa perspetiva de inclusão social e de combate ao isolamento, contando com o envolvimento das famílias, de jovens, numa lógica intergeracional.

O PRIA pretende criar um observatório, uma bolsa de voluntariado para o acompanhamento de proximidade, uma pista de checkup (medicalizada) para a prática de actividade física controlada, uma viatura de apoio médico e social e um serviço de teleassistência.

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A operação tem a duração de cerca de 3 anos e representa um investimento de 384 mil euros cofinanciado em 50% pelo Fundo Social Europeu.

Além deste, o compromisso entre os três municípios abrange outros projectos, como o PRARRÁBIDA (turismo, património natural e cultural da serra da Arrábida), o CICLOP7 (mobilidade suave na Península de Setúbal) e HUB10 (interface, em torno da centralidade da EN10).

A população com mais de 65 anos representa 19% do total do concelho de Palmela. A freguesia de Pinhal Novo, com 713 casos, é a que tem mais idosos a viver sozinhos. Segue-se a Marateca com 158.

 

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O que é o Fórum Social?

É um encontro anual de reflexão da Rede Social de Palmela, que é bastante rica e que junta a Câmara Municipal, todas as IPSS e todos os agentes educativos sobre o que se passa no território. Este ano o tema é dedicado ao envelhecimento e contará com uma centena de participantes.

 

Qual é a participação no PRIA?

Estamos envolvidos na viatura de apoio médico-Social, um grande empenho da autarquia. É uma viatura que queremos adaptar de forma a percorrer o concelho e fazer medicina preventiva, informação e sensibilização. Não é para fechar ou substituir centros de saúde.

Já temos parceiros, o ACES Arrábida e vamos assinar brevemente o protocolo. Já estamos a trabalhar na tipologia da viatura que vai estar ligada, informaticamente, ao centro de saúde de forma a poder encaminhar casos detetados durante as ações de rotina. Queremos criar hábitos de vida saudáveis.

 

E a teleassistência?

O serviço de teleassistência, que vai já avançar, permite assistir as pessoas sem que saiam do domicílio. Através de um aparelho dar-lhes condições de apoio para uma situação de emergência, de apoio e de solidão. Vai funcionar 24 horas.

 

Vão ser criadas também uma bolsa de Voluntariado e uma pista de checkup.

Com o voluntariado queremos envolver as pessoas que possam ajudar a reduzir o isolamento. Criar iniciativas intergeracionais. A pista de checkup é uma pista medicalizada em que as pessoas possam caminhar, correr e, no fim, medir a tensão arterial.

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