6 Maio 2024, Segunda-feira
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Municipio reduz 298 toneladas de CO2 e poupa 100 mil euros

Vereador da Iluminação Pública anuncia duplicação da poupança, com colocação este ano de 2.300 lâmpadas LED em Pinhal Novo e Palmela

 

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O vereador socialista Pedro Taleço revela que já “foram colocadas 2.500 luminárias LED, que representam uma poupança direta de aproximadamente 100 mil euros por ano”, para além de “uma redução aproximada de 298 toneladas de CO2, o equivalente à capacidade de absorção de 250 árvores”.

O autarca responsável pela área da Iluminação Pública anuncia para 2019, “a instalação de mais 2.325 luminárias LED na vila de Pinhal Novo e Palmela”, o equivalente “a um investimento de 700 mil euros financiado no âmbito de candidatura ao Portugal 2020”. Também a EDP, acrescenta, “irá instalar mais 2000 luminárias, muitas delas para corrigir zonas onde as actuais ainda são de vapor de mercúrio e estão absolutamente obsoletas”.

Pedro Taleço destaca que “se o PS governasse a autarquia, apostava no investimento directo na restante rede recorrendo à capacidade de financiamento do município”, o que “seria um investimento com retorno em menos de 4 anos e que reduziria os gastos de iluminação pública de 1,3 milhões de euros anuais para menos de 500 mil euros, no caso de existirem juros de financiamento” e acrescenta “existem outras opções como as ESE  e as locações, obviamente menos vantajosas pois comportam juros mais elevados, mas ainda assim constituem soluções interessantes sem onerar o município com investimentos iniciais e com pagamento das prestações assente nas poupanças”.

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“Não sei se valerá a pena haver uma empresa municipal”

 

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A autarquia irá terminar em 2019 a substituição da iluminação LED nos equipamentos municipais com a eficiência energética a ser realizada, com a colaboração da Agência de Energia e Ambiente (ENA) na certificação dos edifícios municipais. O vereador socialista revela “iremos incluir na candidatura edifícios municipais e piscinas da Palmela Desporto um investimento total de 800 mil euros, financiamento a 50%, que claramente não será suficiente para todos os edifícios”. E explica “no caso das piscinas é um investimento necessário há muito, mas que a Empresa Municipal Palmela Desporto não teve capacidade financeira para o realizar” e com o “passar dos anos a intervenção tornou-se mais dispendiosa”. Pedro Taleço faz questão de questionar “se valerá a pena constituir uma empresa municipal se esta não consegue resultados que permitam assegurar este tipo de investimentos para eficiência e outras despesas como a revisão de carreiras dos funcionários”.

O vereador socialista alerta para o comportamento da Palmela Desporto e terá que “haver uma reflexão pois apesar dos mais de 600 mil euros anuais que a autarquia transfere como compensação da utilização do espaço por escolas e outros, bem como o preço elevado das inscrições e mensalidades”.

 

Resposta muito má da EDP

 

O responsável da Iluminação Pública tece críticas à actuação da EDP pois “em termos de avarias a resposta é normalmente inferior a 10 dias, como previsto. Mas a Câmara de Palmela, não obstante ser responsabilidade da EDP, tem funcionários a realizar a verificação da rede de iluminação e encaminhamos reclamações de avarias” e apela aos munícipes que para “terem uma solução mais rápida, que reportem diretamente as avarias no site da EDP ou na APP gratuita da EDP distribuição disponível para android e IOS”. Em relação aos investimentos previstos no contrato de concessão, as críticas sobem de tom “na realização de obras e mesmo na orçamentação a resposta tem sido muito má”. Pedro Taleço lembra “os investimentos solicitados como o enterramento da infraestrutura em Palmela, ou a instalação de iluminação do viaduto na Venda do Alcaide e outras solicitações que remontam a 2016 e 2017  nem sequer existe qualquer resposta”.

O autarca lamenta que “hajam orçamentos solicitados há mais de um ano, por exemplo, a remodelação da IP Largo da Boavista em Palmela, que ainda nem estão em fase de obra e, neste caso, a EDP levou mais de 6 meses e, com muita insistência, para orçamentar e mesmo após orçamento aceite 7 meses depois ainda não temos sequer data para arranque da obra”.

Pedro Taleço confessa-se esperançado porque “felizmente até 2021 ocorrerá a assinatura de um novo contrato de concessão, que se espera seja concorrido por mais empresas do sector e que permita uma relação mais equilibrada entre os municípios e a (s) empresa (s)  a que se concessionar a distribuição de baixa tensão, que incluirá, em principio, também a iluminação pública”.

Fátima Brinca
Jornalista
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