O presidente da Câmara diz que as obras estão quase prontas. Os projectos foram apresentados em conferência
Mais de três milhões de euros foi quanto a Câmara Municipal do Montijo investiu em várias obras de reabilitação urbana que devem ficar concluídas dentro de dois ou três meses.
O resumo é avançado por Nuno Canta, presidente da autarquia, a propósito do conjunto de projectos apresentado neste sábado, 26, em conferência realizada na Galeria Municipal para assinalar o Dia Nacional dos Centros Históricos.
“Fizemos aqui vários planos, a começar pelo Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), que nos permitiu candidatar essas obras a uma comparticipação de fundos comunitários de 50%, cerca de 1,5 milhões de euros”, disse o líder do executivo municipal montijense à agência Lusa.
Nuno Canta destaca os principais obras, cuja execução está prestes a ficar concluída. “Na Praça 1.° de Maio – 500 mil euros de investimento –, a ideia foi requalificar aquele espaço puxando pelos seus valores originais.
Outra obra muito importante é o jardim inclinado da frente ribeirinha, que tem a ver com a ligação muito directa do centro histórico à frente ribeirinha, voltando a cidade para o rio, que é o que temos vindo a fazer ao longo de mais de 20 anos aqui na cidade do Montijo”, apontou.
A par destes dois projectos, Nuno Canta lembra também a reabilitação da Ermida de Santo António, imóvel que integra o conjunto edificado da Quinta do Pátio d’ Água, na Avenida dos Pescadores, classificado como Imóvel de Interesse Público, também com um investimento de cerca de 500 mil euros, bem como a requalificação do Jardim do Pocinho das Nascentes, que teve um investimento de 1,3 milhões de euros e incluiu a reabilitação do respectivo jardim e de um edifício para a Casa da Música Jorge Peixinho.
Além desses, o edil montijense foca ainda a requalificação das escolas Luís de Camões e Joaquim de Almeida, do pré-escolar e 1.° ciclo do Ensino Básico, que, em conjunto, também perfazem um investimento global de meio milhão de euros, e a reabilitação do edificado localizado na transição entre a parte nova da cidade e o centro histórico e que também beneficiou de uma comparticipação a 50% de fundos comunitários, através do POR Lisboa 2020.
Sem comparticipação comunitária, a Igreja Matriz da paróquia do Montijo também beneficia de um apoio municipal de 40 mil euros, no âmbito da estratégia de requalificação e regeneração urbana, que pretende promover uma maior ligação entre o centro histórico e a zona nova da cidade, que foi crescendo após a construção da Ponte Vasco da Gama.
Segundo Nuno Canta, este conjunto de obras, que considera estruturantes – por incluírem a reabilitação de espaços públicos e equipamentos culturais, a valorização da estrutura verde urbana e uma aposta em energias renováveis – deverão estar “todas concluídas dentro de dois a três a meses”.