29 Junho 2024, Sábado

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Nuno Canta realça cidade adaptada para resistir à força das chuvas

Nuno Canta realça cidade adaptada para resistir à força das chuvas

Nuno Canta realça cidade adaptada para resistir à força das chuvas

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Inundações ‘passaram ao lado’. Socialista destaca as infra-estruturas hidráulicas construídas nos últimos anos. Oposição desvaloriza

Montijo escapou às inundações de maior e aos consequentes prejuízos materiais que atingiram vários territó rios nos últimos dias, na sequência da intensidade das chuvas que se fize ram sentir. A cidade está “adaptada” para responder a fenómenos do gé nero. O sublinhado foi feito por Nu no Canta, numa declaração proferida antes da ordem do dia da reunião do executivo municipal de quarta-feira passada.

“A precipitação atingiu valores ex cepcionais, embora no nosso caso não tenhamos registado ocorrências preocupantes nem quaisquer prejuí zos materiais”, disse o presidente da Câmara, que justificou a situação com o trabalho que tem sido realizado ao nível dos mecanismos de prevenção no concelho.

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“As infra-estruturas hidráulicas naturais e artificiais, construídas nos últimos anos, têm preparado esta cidade para estar adaptada a cheias urbanas rápidas e também às alte rações climáticas”, frisou o autarca socialista. E os exemplos apontados foram vários. “A bacia de retenção da frente ribeirinha; as bacias de reten ção natural do Parque Municipal das Nascentes (onde existe a Casa da Mú sica); a bacia de retenção do Vale Sal gueiro e das valas que o atravessam; a bacia do loteamento do Corte do Catorze”, enumerou, sem deixar de juntar outros exemplos. “A preserva ção das valas de escoamento natural do Esteval e da Atalaia (pela vala da Cova da Loba) até ao rio; a preserva ção da Reserva Ecológica Nacional em terrenos como a área de cedência para a instalação da Mercadona e os inúmeros espaços verdes existentes.”

Sem deixar de vincar também que o Montijo teve “a mesma precipita ção que caiu em Lisboa”, Nuno Canta considerou ainda que as inundações registadas em vários locais “colocaram de novo na ordem do dia os problemas que têm a ver com o or denamento do território, com as de cisões urbanísticas”, e também com “a urbanização dos leitos de cheias”.

“O senhor é uma bola à esquerda”

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Mas para a oposição o cenário em Montijo foi diferente. Joaquim Cor reia, vereador da CDU, foi o primeiro a contestar a afirmação do socialista. “Se formos ver os dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera [IP MA], choveu muito mais nas áreas de Lisboa do que no Montijo”, atirou.

E João Afonso, vereador do PSD, foi mais longe e recordou: “No dia 29 de Outubro, uma série de avenidas [no Montijo] pareciam autênticos rios. Limpeza de sarjetas, bola. Ges tão das comportas, bola. Não vale a pena embandeirar em arco.”

A intervenção do social-democrata não passou, no entanto, pelos “intervalos da chuva” e teve reacção enérgica de Nuno Canta. “Relativamente a hidráu lica, o senhor percebe pouco. Se não fosse a gestão das comportas da nossa frente ribeirinha, tínhamos [tido] uma cheia no Montijo. Olhe, bola para si, ve reador. O senhor é uma bola à esquerda, mais do que à direita. E informe-se sobre a precipitação que ocorreu no Montijo para não dizer asneiras”, disparou o pre sidente da autarquia, a finalizar.

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