Nuno Canta acusa oposição de promover campanha de falsidades

Nuno Canta acusa oposição de promover campanha de falsidades

Nuno Canta acusa oposição de promover campanha de falsidades

Presidente da Câmara reage e realça trabalho desenvolvido, depois de o vereador do PSD ter acampado à porta da autarquia

 

O presidente da Câmara Municipal do Montijo, Nuno Canta, acusa a oposição de promover uma “campanha de falsidades” sobre as políticas municipais de habitação no concelho. E, na última sexta-feira, emitiu um esclarecimento a realçar o trabalho que a autarquia tem desenvolvido nesse domínio.

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A reacção do socialista surgiu um dia depois de o vereador do PSD, João Afonso, ter acampado à porta dos Paços do Concelho, em protesto contra as políticas de habitação da gestão camarária.

Na nota do Gabinete da Presidência, constituída por seis pontos e publicada nas plataformas digitais do município, é destacado que todo o trabalho municipal sobre habitação “respeita a dignidade dos cidadãos, assume a ética da responsabilidade exigida aos autarcas eleitos e demonstra o cumprimento dos compromissos eleitorais assumidos com todos os eleitores montijenses”.

O balanço apresentado começa por lembrar dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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“O Montijo é a terra mais atractiva de Portugal Continental porque apresenta o maior crescimento populacional do País, só possível com um mercado de habitação dinâmico e competitivo”. No que toca à habitação privada, adianta Nuno Canta, “foram construídos nos últimos cinco anos 1 281 fogos novos e em obras de reabilitação urbana”. Durante o mesmo período, a Câmara aprovou “uma Área de Reabilitação Urbana (ARU) e uma Operação de Reabilitação Urbana (ORU)”, mecanismos “com vários benefícios fiscais e nas taxas municipais” que contribuíram para a recuperação de “centenas de fogos no centro da cidade”, aumentando o mercado de habitação disponível.

Fogos com rendas acessíveis

Ao mesmo tempo, são apontadas outras medidas que estão em curso.

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“O município está a finalizar um novo instrumento estratégico de habitação: a denominada Estratégia Local de Habitação, que precede ao levantamento das necessidades habitacionais do concelho”. E tem em desenvolvimento “vários projectos de construção de habitação a renda acessível para as classes médias”. Neste âmbito, é sublinhada “a aquisição da antiga fábrica do Izidoro” – a reabilitação urbana do imóvel prevê não só a instalação de “serviços públicos e espaços culturais” como também “a construção de 60 fogos a renda acessível”.

Para já, o parque habitacional municipal “responde a 491 famílias carenciadas”. Um número que, até final deste ano, irá crescer. “Durante a pandemia, por concurso público, foram atribuídos 35 fogos sociais a famílias com carência de habitação e serão entregues mais 16 até Dezembro”, destaca Nuno Canta.

Além disso, no período pandémico foi realizado “um enorme esforço financeiro em apoios sociais” e dá como exemplos “a nova factura social da água, a isenção das rendas das habitações sociais por três meses e a distribuição de refeições a crianças e idosos”.

Este “trabalho estratégico” da Câmara Municipal, “esclarece categoricamente as diversas falsidades da campanha mediática gratuita promovida pela oposição sobre a habitação no Montijo”, conclui o presidente da autarquia.

 

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