‘Montijo Primeiro’ abre a porta a candidatura às próximas autárquicas

‘Montijo Primeiro’ abre a porta a candidatura às próximas autárquicas

‘Montijo Primeiro’ abre a porta a candidatura às próximas autárquicas

Manifesto de apresentação não poupa críticas à gestão autárquica socialista. Município sofre de “grande atraso tecnológico, ecológico, energético, económico e social”

 

O Movimento Montijo Primeiro, constituído na forma de associação, apresenta-se como apartidário e diz pretender “integrar todos os cidadãos” nas suas fileiras com o objectivo de “avaliar, discutir, planear e propor o presente e o futuro” do concelho, deixando a porta aberta a uma eventual candidatura independente às autárquicas.

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“Uma candidatura política tem de recolher mais de três mil assinaturas. A nossa preocupação fundamental não é essa, para já. Podemos chegar daqui a dois anos e considerar que temos todas as condições para isso, que recolhemos um conjunto de sugestões fundamentais, que os cidadãos participaram como queríamos que participassem e aí consideramos que não será justo defraudar as expectativas dessas pessoas. Se chegarmos a essa conclusão, sim senhor, podemos participar. Mas neste momento ainda não está nos nossos horizontes”, admitiu Alcídio Tores, presidente da direcção do movimento apresentado, na passada segunda-feira, em conferência de Imprensa.

O objectivo primordial do movimento, porém, “é preocupar-se com as próximas gerações”, “identificar problemas” e apresentar soluções. “Quando se identificam problemas, identificam-se ideias. Não estamos a fazer ataques pessoais. Temos feitas críticas no campo das ideias. Não é um ataque à gestão, é uma crítica a uma gestão que consideramos que marca passo”, justificou o responsável, ex-deputado municipal eleito pelo PS, quando confrontado com o conjunto de críticas directas à gestão autárquica socialista vertido no manifesto de apresentação do movimento.

 

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Críticas duras

 

No documento, pode ler-se que se assiste “a uma degradação ‘galopante’ da cidade e do concelho”, que “o Montijo parou no tempo”, apresentando, comparativamente com a realidade de outros municípios, “grande atraso tecnológico, ecológico, energético, económico e social”.

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“Pensamos ser importante integrar nesta nova dinâmica de cidadania, todos aqueles que queiram ajudar a pensar o Montijo moderno do século XXI, incluindo actuais e ex-autarcas, interessados em transmitir o seu conhecimento e a sua experiência”, desafia o movimento no mesmo documento, apelando à participação dos munícipes através do envio de sugestões e propostas.
Os órgãos sociais são, de resto, liderados por ex-autarcas eleitos pelos socialistas. A Mesa da Assembleia Geral é presidida por António Paracana, antigo presidente da Assembleia Municipal, e tem como vices-presidentes António Caetano, antigo presidente da Delegação de Montijo e Alcochete da Associação de Comerciantes, e Ana Almeida, que acumula a função de secretária. A Direcção, além de Alcídio Torres (presidente), apresenta João Bastos e Sofia Fernandes como vice-presidentes, sendo que esta última assume ainda o cargo de tesoureira. Fernando Coelho, ex-deputado municipal eleito nas listas do PS, é o presidente do Conselho Fiscal, composto ainda por Fernando Evangelista, como vice-presidente e relator.

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