28 Junho 2024, Sexta-feira

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Moção de censura ao presidente da Câmara fica para outras núpcias

Moção de censura ao presidente da Câmara fica para outras núpcias

Moção de censura ao presidente da Câmara fica para outras núpcias

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A presidente da Assembleia Municipal quis que a votação pudesse ser realizada na última sexta-feira, mas o CDS-PP tinha outros planos. Sessão continua esta segunda-feira 

Prossegue esta segunda-feira, a partir das 21h00, uma das sessões mais longas de sempre da Assembleia Municipal do Montijo, iniciada na passada quinta-feira e continuada na última sexta, mas sem a moção de censura ao presidente da Câmara, que a bancada do CDS-PP prefere apresentar em reunião extraordinária.

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A presidente da Assembleia Municipal, Catarina Marcelino, quis que a moção dos centristas – que reprova a actuação de Nuno Canta, tendo em conta o caso da abertura de correspondência destinada aos vereadores da oposição – pudesse ser votada nesta sessão, porém os proponentes opuseram-se e solicitaram verbalmente que a mesma viesse a ser submetida a apreciação como ponto único da ordem de trabalhos de uma próxima reunião extraordinária.

A socialista rejeitou a pretensão e João Merino, deputado municipal do CDS-PP, confirmou a O SETUBALENSE – DIÁRIO DA REGIÃO que o partido irá “tentar arranjar o terço das assinaturas necessárias” para requerer a convocação de uma sessão extraordinária para apresentar a moção de censura ao chefe do executivo camarário, Nuno Canta, que nas últimas autárquicas recuperou para os socialistas a maioria absoluta.

“Se as bancadas da CDU e do PSD aceitarem, estarão reunidas essas condições”, revelou o centrista, adiantando que se assim não vier a verificar-se “a moção será então apresentada numa futura sessão ordinária”.

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Orçamento Municipal aprovado

Ainda assim, na última sexta-feira, o tema foi alvo de debate acalorado, já que, paralelamente, a bancada social-democrata apresentou uma moção de protesto à conduta de Nuno Canta. O documento foi chumbado com os votos contra da maioria socialista. A oposição votou favoravelmente, excepção feita ao Bloco de Esquerda que optou pela abstenção.

Nota de destaque também para a discussão e aprovação do Orçamento Municipal para 2019. Os socialistas fizeram passar os documentos previsionais, contando ainda com as abstenções de CDU e BE. O PSD e o CDS-PP votaram contra.

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Igualmente aprovado foi ainda o orçamento relativo aos Serviços Municipais de Água e Saneamento (SMAS) para o próximo ano, com os votos a favor da maioria PS. CDU, PSD e CDS-PP votaram contra e o BE absteve-se.

A taxa de IMI será um dos vários pontos a serem discutidos e votados esta segunda-feira, na continuação da reunião iniciada na passada quinta-feira, na Galeria Municipal.

PGR abre inquérito a Nuno Canta

Entretanto, a Procuradoria-Geral da República confirmou, segundo avançou o Diário de Notícias, que irá avançar com a abertura de um inquérito à actuação de Nuno Canta no caso da abertura de correspondência dirigida aos vereadores da oposição. Além disso, recorde-se, também o vereador social-democrata João Afonso, que espoletou o caso de alegada violação de correspondência na última reunião de câmara, interpôs na manhã da passada quinta-feira uma acção contra o socialista no Ministério Público. A CDU também prometeu pedir a apreciação do tribunal em relação ao caso.

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