Maria Amélia Antunes lança livro sobre futuro e mudança

Maria Amélia Antunes lança livro sobre futuro e mudança

Maria Amélia Antunes lança livro sobre futuro e mudança

Obra vai ser apresentada por Cândida Almeida, procuradora-geral adjunta jubilada e antiga directora do DCIAP

 

“O Futuro tem Mudança” intitula o livro da autoria de Maria Amélia Antunes que vai ser lançado na próxima segunda-feira, pelas 18 horas, no Canto do Tejo Café, em Montijo. A obra, com chancela da Âncora Editora, vai ser apresentada por Cândida Almeida, procuradora-geral adjunta jubilada e antiga directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

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O livro – com prefácio de Madalena Alves Pereira e posfácio de Alcídio Torres – apresenta uma compilação de artigos de Amélia Antunes publicados em vários órgãos de Comunicação Social, regionais e locais, e de editoriais que assinou na Revista da Câmara Municipal do Montijo, abrangendo o período compreendido entre 1998 e 2022.

Na introdução, a que O SETUBALENSE teve acesso, Maria Amélia Antunes explica a razão da escolha de “O Futuro tem Mudança” para título de um livro que revisita textos publicados num passado mais ou menos recente, sobre temas que dividem a obra em cinco capítulos: Democracia Local; Descentralização; Ética Política; Ordenamento do Território; e Políticas Públicas.

“Acima de tudo, porque considero que o conteúdo dos textos publicados continua bastante actual. A selecção feita inclui temas da actualidade e de futuro, grandes desafios cuja concretização só poderá trazer mudança”, defende. “As alterações que se pretendem devem surgir em benefício das pessoas, das liberdades e responsabilidades, individuais e colectivas, da ética política, para prestigiar as instituições e os seus representantes. Em suma, um futuro de esperança em melhores dias”, sublinha.

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No presente e no futuro, escreve Maria Amélia Antunes, “impõem-se mudanças significativas no combate à corrupção, pelos valores da ética republicana, da lealdade contra a traição, da verdade contra a mentira, da nobreza da política contra a promiscuidade, da separação entre política e negócios”.

Os temas vertidos nos textos, alguns dos quais publicados há 25 anos, “continuam na agenda política e no espaço público presentemente”, faz notar Amélia Antunes, que lembra as áreas abordadas. “Desde a descentralização de competências para os municípios e freguesias, à reforma administrativa, à qualidade da escola pública, ao papel da cultura como factor de desenvolvimento, às questões da supervisão financeira, da transparência no combate à corrupção (‘a confusão é amiga da opacidade’), do ordenamento do território ou da política de solos, da Lei de Bases da Habitação, do futuro aeroporto, da TAP ou da NUTS Península de Setúbal que acabou de ver a luz do dia, leia-se, a luz da Lei n.º 24-A/2022, de 23 de Dezembro.”

Maria Amélia Antunes, militante do Partido Socialista (PS), foi deputada à Assembleia da República entre 1995 e 1998, presidente da Câmara Municipal do Montijo de 1998 a 2013, ocupou também a vice-presidência da Junta Metropolitana de Lisboa, e presidiu à Assembleia Municipal do Montijo entre 2013 e 2017.

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No partido, foi membro da Comissão Nacional, da Comissão Política Nacional, do Secretariado Nacional e presidiu à Comissão Política Concelhia do Montijo e à Federação Distrital de Setúbal. Nasceu em Coimbra, em 1952, e mudou-se para o Montijo após a infância vivida em Pinheiro de Ázere, freguesia do Concelho de Santa Comba Dão. É licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa e foi tida, na política, como autarca-modelo dos socialistas. Em 2015 foi condecorada Comendadora da Ordem de Mérito, pelo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva.

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