Seis bandas em dois dias. Mão Morta fecham actuações de hoje. A banda norueguesa Madrugada encerra o festival amanhã
Depois de um “warm up” com o grupo lisboeta Hause Plants e a banda canadiana Actors, na passada sexta-feira, a segunda edição do festival “Sons no Montijo” arranca hoje “a valer” no recinto da Reforma Agrária, na zona ribeirinha do Montijo, e estende-se até amanhã com um total de seis concertos, três por noite.
Nos dois dias, as portas abrem-se pelas 18h45 e logo de seguida o DJ Balakov (na foto), montijense, promete aquecer o ambiente para a primeira actuação de cada noite, previstas para as 21 horas. Esta sexta-feira, canta-se apenas em português: ao palco vão subir, respectivamente, Sean Rilley & The Slowriders, Quinta do Bill (22h10) e Mão Morta (23h40). Amanhã, actua primeiro o grupo luso Calmness, seguindo-se a banda italiana Ash Code (22h10) e o grupo norueguês Madrugada (23h40), que é apresentado como cabeça-de-cartaz e que encerra o evento.
Organizado pela “Somos Peixinho” – associação formada por antigos alunos do estabelecimento de ensino secundário montijense, que tem como patrono o Maestro Jorge Peixinho –, o festival cresceu um dia em relação à primeira edição e também de orçamento, conforme já havia avançado a O SETUBALENSE Fernando Caria, presidente da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, logo após a apresentação pública do evento. A autarquia suporta a totalidade dos custos do festival, que representa “um investimento à volta dos 70 mil euros”, disse então o autarca.
Além disso, conta ainda com apoio logístico da parte da Câmara Municipal. A aposta passa por dimensionar um festival, enquanto oferta única do género no concelho, e a iniciativa da associação mereceu reconhecimento público de Nuno Canta.
“Não é fácil montar este tipo de festivais, não é fácil avançar com estas propostas, mesmo com o apoio da junta [de freguesia] ou o apoio, maior ou menor da Câmara Municipal, e temos de dizer com toda a clareza: quem montou este festival, a ‘Somos Peixinho’, teve coragem e resistência”, realçou o presidente da Câmara, durante a cerimónia de lançamento do festival que teve lugar no Cinema Teatro Joaquim d’ Almeida no passado dia 1 de Março.
O preço dos bilhetes é de 35 euros para cada dia, mas o valor do passe para os dois dias é de apenas 45 euros.