Atribuição da verba à associação Círculo de Majalis aprovada. Investimento supera em quase o dobro o da Feira Quinhentista
A Feira Medieval de Canha, que vem substituir a Feira Quinhentista de Aldeia Galega – a qual já levava nove edições –, vai custar 30 mil euros à Câmara Municipal do Montijo.
A atribuição da referida verba à “Círculo de Majalis – Associação para a Cidadania pela Arte, Tradição e Conhecimento”, que vai ser responsável pela organização do evento, foi aprovada pelo executivo municipal, por unanimidade, na reunião pública de quarta-feira passada.
O investimento do município na Feira Medieval de Canha, certame que vai decorrer de 11 a 13 de Julho próximo, representa assim um aumento para quase o dobro daquele que foi feito com a realização da última edição da Feira Quinhentista de Aldeia Galega: em 2024, a autarquia decidiu atribuir 18 mil euros à associação Alius Vetus, para colocar de pé a iniciativa no Montijo.
Segundo a autarquia, o protocolo de cooperação com a Círculo de Majalis, agora aprovado, garante o financiamento de 30 mil euros para a concretização da Feira Medieval de Canha, certame que “pretende evocar a história e o património” daquela antiga povoação, “designada em tempos por Villa Nova de Cayna” e “cujo primeiro foral foi atribuído por D. Afonso Henriques, em 1172”.
Ainda de acordo com o município, ao longo dos três dias do evento, o centro histórico de Canha irá transformar-se “num cenário medieval, com a presença de mercadores vindos de outras paragens, artesãos, tascas e tavernas, e uma programação recheada de animação, com danças, música, poesia e actuações de saltimbancos, proporcionando uma verdadeira viagem no tempo aos visitantes”.
“Com esta iniciativa, o município do Montijo reforça o seu compromisso com a promoção da identidade local, da cultura e da participação cívica, em articulação com associações e agentes culturais do território”, salienta ainda a autarquia.
Canha é a freguesia mais distante da sede do concelho, localizada que está na margem esquerda da Ribeira de Canha ou Ribeira de Almansôr, e “distingue-se pelas suas características rurais e pela envolvência natural de grande beleza paisagística”, conclui.