Elisabete Jacinto segue no 2.º lugar da geral no rali africano [ACTUALIZADA]

Elisabete Jacinto segue no 2.º lugar da geral no rali africano [ACTUALIZADA]

Elisabete Jacinto segue no 2.º lugar da geral no rali africano [ACTUALIZADA]

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Depois do triunfo na primeira prova do rali Morocco Desert Challenge, a piloto montijense Elisabete Jacinto classificou-se hoje, entre os camiões, no 4.º lugar, na segunda etapa da competição, que ligou Icht e Foum Zguid

A equipa portuguesa avança no rali no segundo posto da tabela geral da sua classe, agora com uma vantagem de 14 minutos para o terceiro classificado, o holandês Gert Huzink que já venceu esta mesma corrida em 2015.

A especial desta terça-feira foi composta por 359 quilómetros cronometrados, com pistas rápidas, muito favoráveis aos veículos mais potentes. “Ainda assim, a equipa Bio-Ritmo formada por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho gastou 5h 01m 09s para completar o sector selectivo, terminando com uma diferença de apenas 15 minutos para o belga Igor Bouwens que, aos comandos de um IVECO, se classificou no terceiro posto desta etapa. A formação lusa foi ainda nove minutos mais rápida que o sexto classificado da categoria automóvel, posição ocupada pelo francês Michel Visy, que cumpriu a especial em 5h10m25s”, refere a assessoria de Imprensa da piloto montijense.

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“Esta etapa foi bem diferente em comparação à de ontem [segunda-feira]. Andámos sempre em pistas bastante rápidas e em alta velocidade. Como os outros camiões são mais potentes acabaram por nos ultrapassar rapidamente. No entanto, esta posição é, de certa forma, até confortável porque amanhã vamos entrar nas dunas e é bom haver outros camiões à nossa frente para podermos ir nos seus trilhos. Fizemos toda a etapa sem problemas e correu tudo bem”, revelou Elisabete Jacinto, citada na mesma nota.

A terceira etapa do Morocco Desert Challenge, que se cumpre amanhã entre as cidades marroquinas de Foum Zguid e Oum Jrane, vai contemplar uma grande variedade de pisos que vão alternar entre pistas rápidas e técnicas e pisos mais lentos, com muitas pedras e valas profundas. Será na travessia do Lac Iriki e nas passagens pelas imensas dunas do Erg Chegaga que vão surgir as maiores dificuldades desta especial composta por 345 quilómetros cronometrados.

Início triunfante

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Elisabete Jacinto, recorde-se, teve um arranque a todo o gás, esta segunda-feira, no Morocco Desert Challenge com uma vitória entre camiões, na primeira etapa da prova africana, que ligou Agadir e Icht

Os 387 quilómetros cronometrados que compunham a especial foram efectuados em solos irregulares, com muita pedra e pistas estreitas que dificultaram a progressão das equipas no terreno.

“A equipa Bio-Ritmo conseguiu terminar esta complexa etapa em 7h33m54s conseguindo impor uma vantagem de oito minutos para o segundo classificado da categoria o holandês Paul Verheyden que, aos comandos de um DAF, gastou 7h42m05s para executar a especial”, salientou a assessoria de Imprensa da equipa lusa.

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“Foi um dia realmente difícil. O piso era muito duro e estava repleto de pedras bicudas que degradaram muito os nossos pneus. Tentámos andar depressa, mas era complicado progredir neste piso. A navegação foi deveras complexa e exigiu muita concentração da parte do nosso navegador José Marques. Mas, como sempre, ele fez um trabalho exemplar e conseguimos andar sempre no caminho certo”, admitiu a piloto montijense.

“Além das dificuldades inerentes ao percurso tivemos que parar três vezes para mudar os pneus que, devido ao mau piso, acabaram por furar fazendo-nos perder algum tempo. A somar a tudo isto estava um calor abrasador. O nosso termómetro chegou a marcar os 41 graus. Mas, estamos satisfeitos com o resultado acima de tudo porque demos o nosso melhor”, concluiu.

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