19 Maio 2024, Domingo

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Construção de lar para pessoas com deficiência já está no terreno

Construção de lar para pessoas com deficiência já está no terreno

Construção de lar para pessoas com deficiência já está no terreno

Obra representa investimento de cerca de 2,6 milhões de euros e vai ter capacidade para acolher 30 pessoas. Sonho ganha forma

 

Vai chamar-se “Casa do Moinho” e representa um investimento de quase 2,6 milhões de euros. A obra do futuro lar residencial para pessoas com deficiência da CERCIMA está no terreno desde o passado dia 12 e, na última terça-feira, a instituição cumpriu o acto simbólico de lançamento da 1.ª pedra.

O equipamento – primeiro do género a nascer nos concelhos de Montijo e Alcochete – vai ter uma “capacidade de acolhimento com 30 camas, uma sala polivalente, uma sala de terapias e uma sala de convívio/refeições”, distribuídas por um único piso, apurou O SETUBALENSE junto da instituição. O valor da obra ascende a “2 milhões 597 mil e 582 euros”. Mas, a CERCIMA contou com um “financiamento de 997 mil e 340 euros” ao abrigo do PARES e tem ainda a expectativa de poder vir a beneficiar de “mais 20% desse montante de acordo com a Portaria n.º 427/2023 de 11 de Dezembro”.

Na cerimónia de terça-feira, Cristina Dias, presidente da CERCIMA, realçou a importância da concretização de um projecto há muito sonhado. “Há muitos anos que estamos à espera desta resposta. Ainda não é uma resposta, é um tijolo, mas não podemos deixar de assinalar este acto porque é para eles, é para uma sociedade mais justa e é um marco para a nossa organização”, disse a responsável, ao mesmo tempo que mostrou confiança no futuro. “Foi um grande desafio até agora e vai ser maior ainda com todas as complexidades que estas obras têm, mas com força, determinação e muito trabalho, características desta organização, vai ser alcançado”, frisou.

Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, reforçou a ideia de sonho transmitida por Cristina Dias e salientou o alcance da obra. “É mais do que uma resposta social, é mais do que uma obra entre Montijo e Alcochete, é o procurar estarmos todos aqui a dar as mãos solidariamente, criarmos um futuro para estas famílias e podermos responder com dignidade e solidariedade às famílias dos rapazes e raparigas que têm uma forma de estar na vida diferente”, considerou o autarca, antes de enaltecer a cooperação e resiliência de todos os envolvidos no projecto. “Agradecemos a todos aqueles que nunca desistiram e conseguiram juntar duas coisas, o terreno, que é municipal e está ao serviço de todos, e o financiamento para se fazer a obra.”

Além de Cristina Dias e Nuno Canta, a cerimónia contou com as presenças de Luísa Malhó, directora do Centro Distrital de Setúbal da Segurança Social, Maria Clara Silva, vice-presidente da Câmara do Montijo, Fernando Caria, presidente da Junta da União das Freguesias de Montijo e Afonsoeiro, Pedro Lavrado, vereador na Câmara Municipal de Alcochete, Leonel Fina, presidente da Junta de Freguesia de Samouco, e João Santos, presidente da Junta de Freguesia de São Francisco.

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