23 Julho 2024, Terça-feira

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Coimbra esgota concerto da Orquestra Arco Ribeirinho

Coimbra esgota concerto da Orquestra Arco Ribeirinho

Coimbra esgota concerto da Orquestra Arco Ribeirinho

A orquestra do Conservatório Regional de Artes, do Montijo, causa furor na cidade dos estudantes. Actuação acontece domingo no Colégio da Trindade

 

O Colégio da Trindade, em Coimbra, vai encher-se no próximo domingo para receber a Orquestra Arco Ribeirinho, do Conservatório Regional de Artes do Montijo (CRAM). A orquestra dirigida pelo conceituado maestro Ceciliu Isfan sobe ao palco pelas 12 horas, no último dos quatro dias da 7.ª edição do Ciclo de Concertos de Coimbra. E já sabe o que a espera: casa cheia! O concerto está esgotado há mais de 15 dias.

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“Foi o primeiro a ficar esgotado e estamos a falar de vários concertos, com figuras mundiais do piano, do violoncelo…”, disse Ilídio Massacote, director pedagógico do CRAM e músico profissional, que admitiu ter ficado apenas surpreendido em parte. “Surpreendeu-me por ter sido o primeiro de todos os concertos a esgotar, mas não me surpreende que esgote porque tivemos o cuidado de ter um programa muito atractivo para o público, com uma duração de 40 a 50 minutos”, lembrou.

A Orquestra Arco Ribeirinho “está na génese do CRAM” e vai actuar na cidade dos estudantes “com 23 elementos”. “É uma orquestra de câmara (não é sinfónica), semi-profissional, constituída por professores, antigos alunos que frequentam o ensino superior e outros alunos já formados e que até já trabalham connosco também, além de integrar os nossos alunos mais evoluídos do ensino secundário”, explicou Ilídio Massacote, antes de se debruçar sobre a actuação do próximo domingo. “Em Coimbra vamos apresentar-nos com uma formação adaptada, porque o concerto foi programado há cerca de sete meses a pensar num contexto pandémico. O único sopro vou ser eu, o resto é tudo cordas”, revelou.

E, quanto ao reportório preparado, adiantou: “Este é um concerto para a família, didáctico. Vamos apresentar um programa um pouco cronológico em relação à história da música. Começamos no período barroco, com Vivaldi e Bach, depois passamos para o período clássico, com Mendelssohn, Mozart também, e terminamos com uma obra escrita para ser educativa – “Pedro e o Lobo”, do ucraniano Serguei Prokofiev, que viveu na Rússia.”

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Esta orquestra, sublinhou ainda o responsável, tem um propósito bem definido. “Proporcionar a ex-alunos e a alunos mais avançados uma exigência performativa semelhante ao que irão encontrar na vida profissional e permitir que os nossos professores partilhem com eles a sua experiência.” Em Junho, a orquestra vai participar no Festival de Piano de Alcochete.

O Ciclo de Concertos de Coimbra arrancou ontem e estende-se até domingo, com vários espectáculos distribuídos por quatro pontos da cidade dos estudantes: Conservatório de Música de Coimbra; Igreja da Misericórdia; Colégio da Trindade; e Convento de São Francisco.

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