Elementos da Comissão Política do Montijo visitaram a freguesia, na companhia da deputada parlamentar Rita Matias, e ouviram preocupações dos empresários locais
Em Pegões, a população em geral e alguns comerciantes locais vivem num “clima de insegurança face aos imigrantes”. A conclusão é da Comissão Política do Montijo do Chega, que no passado sábado, juntamente com a deputada parlamentar Rita Matias, visitou a freguesia.
A comitiva participou num almoço com empresários agrícolas e à tarde deslocou-se à Sociedade Recreativa de Pegões.
“Os empresários abordaram várias questões relacionadas com a burocracia que assola os empreendedores deste concelho e que atrasa a região e o País. Abordaram também o tema da imigração, salientando o aspecto da falta de selectividade na mão-de-obra e a abertura às máfias, criando situações que levam ao caos e à falta de integração de algumas nacionalidades de imigrantes geradoras de insegurança, desconforto e total descaracterização da freguesia de Pegões”, revela, em comunicado, a estrutura montijense do Chega, coordenada por Nuno Valente, ao mesmo tempo que critica o PS e o PSD.
“Esta situação deve-se essencialmente à política de portas abertas que PS e PSD patrocinaram e que nos trouxeram até aqui. O único partido que desde 2019 fala deste problema é o Chega, apelidado até recentemente de racista, xenófobo, por defender uma imigração controlada, por quotas e com a escolha das nacionalidades. Parece que PS e PSD acordaram agora, por mero tacticismo autárquico, pois em comunidades como a freguesia de Pegões este é um tema central”, lê-se no documento.
A estrutura local do Chega considera, a concluir, que a actual situação de Pegões deve merecer “a união de todos”, no sentido de poder vir a ser revertida.