Casa Jorge Peixinho dá música e teatro até final de Julho

Casa Jorge Peixinho dá música e teatro até final de Julho

Casa Jorge Peixinho dá música e teatro até final de Julho

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Programação para o novo espaço foi ontem anunciada. Projecto defende patrimónios ambiental, edificado e cultural

 

A inauguração da Casa da Música Jorge Peixinho e do respectivo Jardim das Nascentes está marcada para o próximo dia 25, mas ontem foi anunciada a programação já definida até final de Julho e explicado o projecto.

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A gestão cultural do espaço é da responsabilidade da Companhia Mascarenhas-Martins que – depois do concerto inaugural a cargo do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa (a encerrar as comemorações de Abril na tarde de 25) – vai apresentar de 26 a 28 deste mês (21h30) a performance multidisciplinar “Interlúdio”. Ainda em Abril, mas no dia 30, pelas 16h30, a programação prossegue com a actuação musical do grupo “Mão Verde”.

De 1 a 7 de Maio estará em residência artística a produção “O Caminho para Terminal (o estado do mundo)” da estrutura Formiga Atómica. De permeio, no dia 5, a partir das 21h30, sobe ao palco Beatriz Pessoa (acompanhada de banda) para dar um concerto musical.

O teatro mostra-se de 18 a 28 de Maio (quinta-feira a sábado às 21h30; domingo às 16h30) com a peça “Rebentar na Primavera em 3 Actos”, da Mascarenhas-Martins. E continua em cartaz no arranque de Junho. Primeiro com o Teatro da Cidade a levar à cena “Orpheus”, para crianças, nos dias 1 (escolas) e 3 (aberto ao público). Depois, no dia 11 (pelas 16h30), com nova peça infantil: “História de Babar, o pequeno elefante”, a cargo do projecto “Primeiros Sintomas”.

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A música regressa a 16 de Junho com “Jasmim”, a partir das 21h30. Definidas estão ainda uma acção com o Clube de Teatro (25 de Junho), uma residência para produtores (26 e 27 de Junho) e encontros de estudo com o actor e cantor Luís Madureira (4 a 25 de Julho).

Equipamentos de última geração

A apresentação da calendarização foi feita por Levi Martins, depois das intervenções de Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, e de Luís Jorge Gonçalves, responsável pelo espaço museológico sobre Jorge Peixinho que estará patente na Casa da Música.

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No total, o investimento ascendeu a cerca de 2,4 milhões de euros (a Casa da Música custou à volta de 1 milhão e o jardim cerca de 1,4 milhões), com o município a suportar 50 por cento do valor já que conseguiu beneficiar de co-financiamento comunitário, ao abrigo do Portugal 2020.

Nuno Canta lembrou o histórico do processo que envolveu uma disputa judicial entre a autarquia e privados pela posse do terreno e explicou a importância do projecto, que era “um sonho antigo”.

“A preservação do património natural – neste Jardim das Nascentes encontramos tudo o que é mais avançado na preservação dos valores ambientais do território (…) e também da mata natural, original do nosso território –, a recuperação que foi feita do património cultural material, da quinta e da casa da quinta, e do património cultural de Jorge Peixinho [com o espaço museológico para o efeito]”, elencou o autarca.

No jardim foram instalados dois equipamentos de última geração para crianças e jovens, que permitem a ligação a telemóveis: um para accionar jogos através de aplicações; outro com uma mesa de mistura que funciona com recurso a uso de playlist transportada nos celulares. O investimento global foi de 120 mil euros.

A Casa da Música, com uma área de construção bruta de 490 metros quadrados, tem lotação de 75 lugares sentados e 150 de pé, aos quais se juntam mais de 300 no exterior, já que o auditório está configurado para abrir portas para o espaço do jardim.

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