Associação Montijo Primeiro quer cidade inteligente

Associação Montijo Primeiro quer cidade inteligente

Associação Montijo Primeiro quer cidade inteligente

Praça da República

Movimento defende conceito e apresenta propostas. Integrar o território montijense na Rede de Cidades Inteligentes é o objectivo, tendo em vista uma governação participada e a melhoria da qualidade de vida das populações

 

A Associação Montijo Primeiro acaba de apresentar um conjunto de propostas que visam integrar o território montijense no conceito de cidade inteligente.

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São oito as sugestões defendidas pela associação, para “combinar a governação participada com a mobilidade urbana, a sustentabilidade ecológica, a inovação, a conectividade de pessoas e serviços públicos”, tendo como principal meta aumentar “a qualidade de vida das populações”.

“Em Portugal, há já dezenas de cidades que integram a Rede de Cidades Inteligentes, com benefícios significativos para milhares de pessoas. No entanto, só duas cidades portuguesas (Castelo de Vide e Évora) estão, a nível mundial, incluídas nas chamadas cidades inteligentes, uma selecção feita pelo ICF – Fórum de Comunidade Inteligente”, revela aquele movimento em comunicado.

“Montijo não integra a Rede Portuguesa de Cidades Inteligentes, pondo-se à margem da modernidade e do futuro, preferindo comportar-se como uma cidade ‘sem rei nem roque’, atrasada tecnológica e digitalmente”, critica a associação.

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“Garantir aplicações que permitam receber nos telemóveis avisos, em tempo real, sobre o congestionamento ou alteração nos fluxos de trânsito na cidade” é a primeira das oito propostas apresentadas pela associação.

Outro dos pontos-chave passa pela criação de “aplicativos nos telemóveis capazes de monitorizar o estado de conservação das ruas”, solução, sublinha a mesma entidade, que “permite, já hoje, em muitas cidades gerar informação on-line para a câmara”.

Poupar água, tempo e dinheiro

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A associação propõe também a substituição dos contadores de água “por aparelhos capazes de fazer a leitura, em tempo real, do consumo e repassar os dados para uma central municipal e respectivos moradores”, de forma a conseguir “uma racionalização inteligente da água” que evite “perdas” e permita poupar “milhões de euros ao erário público”.

A instalação de “bebedouros e fontes públicas de água potável para combater o uso de garrafas de plástico” e a adopção de “aplicativos móveis” que permitam antecipar em 10 minutos “a existência de engarrafamentos assim como alterar o tempo dos semáforos de acordo com o afluxo de trânsito” são duas outras medidas sugeridas. Esta última possibilita ainda “saber a hora precisa a que passa o autocarro, bem como adaptar automaticamente as sinalizações rodoviárias para evitar filas e ajudar a encontrar estacionamento”.

A associação propõe ainda “aplicações capazes de comunicar, por exemplo, com os contentores do lixo, de forma a saber se os mesmos precisam, ou não, de ser despejados”, a utilização de “veículos eco eficientes, assim como criar novas oportunidades para a mobilidade coletiva, nomeadamente através do uso da bicicleta” e a criação de “um Parque de Ciência e Tecnologia ligado às Universidades com vista à criação de empresas de base tecnológica, científica e criativa”.
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A finalizar, a associação considera que o Montijo “pode angariar verbas europeias e nacionais” para operar uma “transformação digital” e promover “a partilha de dados entre as organizações”.

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