27 Abril 2024, Sábado
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João Martins garante que gestão na Escola Profissional está coberta pela legalidade

O ex-presidente da AFPDM quer ver rapidamente de pé a auditoria externa à instituição. E lembra obra feita que está à vista de todos

 

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Confiante, objectivo e sem fugir a qualquer questão, João Martins, ex-presidente do conselho de administração da Associação para a Formação e Desenvolvimento Profissional do Montijo (AFPDM), debruçou-se sobre a denúncia anónima de gestão danosa e ilegal de que a sua e a actual administração da instituição foram alvo. Em entrevista concedida na última sexta-feira a O SETUBALENSE e à rádio Popular FM, o “pai” da Escola Profissional do Montijo disse querer ver a situação averiguada e esclarecida, ao mesmo tempo que garantiu que todos os actos de gestão na AFPDM estão cobertos pela legalidade.

“Tenho a convicção de aquilo que fizemos foi legalmente correcto e resultou sempre em benefício da associação, nunca em benefícios particulares”, disse. “Aguardo a auditoria externa rapidamente, que a autarquia creio que irá iniciar muito em breve, e todos os outros processos que se irão seguir, para que se possa esclarecer a situação que resulta de questões que não são objectivas, resulta de alguma desinformação”, adiantou, apesar de admitir “alguma preocupação” mas apenas pelo impacto que o caso possa ter num “projecto que tem 30 anos” e que “neste momento emprega mais de cem colaboradores”.

“Grande parte das acusações são notas desgarradas e não têm coerência nenhuma”, reforçou, para voltar ao impacto que não acredita que possa ser significativo para a instituição. E explicou: “Neste momento existe, para arrancar, o projecto do pólo tecnológico que vai envolver 1,5 milhões de euros e que [a associação] terá de ir buscar [por empréstimo] ao banco. Se a banca ouve que aquela é uma casa mal gerida, obviamente que fica de pé atrás.”

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João Martins lembrou ainda alguns dos resultados do trabalho realizado nas últimas três décadas. Em 15 anos, a AFPDM amortizou em mais de 2,8 milhões de euros o financiamento de 3 milhões que obteve da banca para construir o edifício principal onde a instituição está hoje sediada. “Além disso, a AFPDM fez um investimento significativo em alojamento para jovens, onde desenvolveu um projecto Erasmus. Adquiriu 12 apartamentos por 1,2 milhões de euros [Casa Europa] e neste momento deve menos de 50%”, concluiu.

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