10 Maio 2024, Sexta-feira

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Município aprova apoio de 250 mil euros para a Escola Profissional do Montijo

Município aprova apoio de 250 mil euros para a Escola Profissional do Montijo

Município aprova apoio de 250 mil euros para a Escola Profissional do Montijo

Oposição votou a favor mas deixou críticas. Financiamento destina-se a apoiar actividades dos alunos em várias áreas

O executivo municipal presidido por Nuno Canta aprovou na última quarta-feira a atribuição de 250 mil euros à Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo (AFPDM).

O financiamento – que passou com seis votos favoráveis de PS, PSD e CDU (o vereador Ilídio Massacote não participou na discussão e na votação da proposta) – destina-se a apoiar a realização de actividades de educação, ensino, formação profissional e promoção cultural durante o corrente ano.

A verba será entregue em duas tranches ainda em 2023: uma primeira, no montante de 150 mil euros, em Outubro; e a outra, no valor de 100 mil euros, em Dezembro.

Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal, explicou que o financiamento visa também “o apoio ao funcionamento da escola e a alunos carenciados”.

Apesar dos votos favoráveis, a oposição deixou críticas ao modo como funciona a AFPDM. Joaquim Correia, vereador da CDU, considerou que existe um “desfasamento com a realidade do concelho, com as actividades do concelho”. “Na Escola Profissional do Montijo devíamos estar a formar para as necessidades que o concelho tem”, disse, perante o desacordo do presidente da autarquia e também do vereador do PSD, João Afonso. O socialista e o social-democrata defenderam que o importante é a formação dos jovens, de forma a possibilitar-lhes entrada no mercado de trabalho em qualquer parte, dentro ou fora do concelho.

O autarca do PSD criticou, no entanto, a injecção de dinheiro na instituição e considerou que é necessária uma reestruturação em termos de recursos humanos. “Impõe-se uma reestruturação nesta instituição. Está sobredimensionada no quadro de pessoal, tem pessoas que não estão lá a fazer nada ou em tarefas redundantes. Estamos a lançar mais dinheiro sobre uma instituição que está a precisar de uma profunda reestruturação económico-financeira e na gestão dos seus recursos humanos. Aquela escola não pode ser um centro de emprego”, atirou o social-democrata, que teve resposta do vereador da… CDU.

“O vereador [João Afonso] queria despedir 400 trabalhadores da Câmara Municipal, era metade da Câmara despedida, agora chega à Escola Profissional do Montijo despede mais não sei quantos… é um centro de desemprego, ele despede toda a gente, mete toda a gente no desemprego. O que seriam estas pessoas à frente de uma câmara municipal?”, questionou Joaquim Correia.

O contrato-programa aprovado, que terá ainda de ser submetido a votação na Assembleia Municipal, prevê apoiar o ensino profissional nas áreas de turismo, restaurante/bar, cozinha/pastelaria, gestão e programação de sistemas informáticos, manutenção industrial, mecatrónica automóvel e multimédia.

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